O casarão número 232 localizado na Rua Doutor Barata, na Ribeira, é bastante fotografado e cheio de dúvidas, a única coisa que sabemos é a que está escrito na sua platibanda “A Samaritana”. O pavimento, apesar de seu precário estado de conservação, mostra traços de que ajudou a construir uma grande história da Ribeira. A fachada tem risco de cair a qualquer momento. E, até o momento, existem só ideias de como irão reparar, leia o texto que apresentaremos após a apresentação das fotos.
Então, vem os seguintes questionamentos:
- A parte interna está intacta?
- Só tem mato?
- Dá para fazer uma reforma?
Acho que essa curiosidade, eventualmente, algum natalense fez quando passara na rua Doutor Barata, na Ribeira. Além disso, esta via, por sinal, era bastante movimentada com grandes comércios e hoje parece cenário de um filme apocalíptico.
Arquiteta conseguiu entrar no prédio
Mas, uma pessoa resolveu matar essa curiosidade. A arquiteta Wirenilza Lima conseguiu entrar na parte interna do prédio de “A Samaritana” e registrou o que sobrou na parte interna. A jovem, que é bastante fã de fotografia e Centro Histórico, gosta de registrar os prédios que ajudaram a erguer a história de Natal.
O prédio surgiu em 1916 para uma loja de confecções “A Samaritana”. Depois abrigou a Lojas Paulistas. Com a Ribeira entrando em declínio, o prédio foi junto. No entanto, teve um sobrevida nos anos 80, quando foi adaptado para receber o Café Teatro Frenesi, sob o comando da drag queen Danuza D’Sales. O empreendimento fez sucesso com espetáculos de Teatro de Revista, mas teve vida curta. Com o tempo, abandonado, foi definhando até chegar num estado crítico, com risco de desabamento, tanto que por vários anos esteve interditado pela Defesa Civil.
Quer saber como está “A Samaritana” por dentro? Confira, portanto, as fotos, gentilmente cedidas por Wirenilza, abaixo:
Museu da Água é uma ideias de transformar “A Samaritana”
De acordo com a Tribuna do Norte, a família proprietária está chegando com um projeto de restauro e ativação do ponto. Quem está à frente da iniciativa é o empresário Roberto Serquiz, diretor da Água Santa Maria, no qual o prédio pertencia ao avô dele. Para resinificar o espaço, ele quer montar o Museu da Água, além de criar pequenas lojinhas para aqueles artesãos de antigos ofícios, como alfaiates, sapateiros e relojoeiros.
O museu em questão contará a história da fabricante de água mineral. Atualmente, realizaram uma limpeza no terreno e estão fazendo estudo diagnóstico com objetivo de saber que reparos precisam realizar.
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