Seu nome era Fayga Ostrower, uma artista polonesa, naturalizada brasileira. É polonesa de Lodz. Nasceu em 14 de setembro de 1920. No entanto, ela se mudou primeiramente para Alemanha. Em seguida fugiu para Bélgica, porque começara a perseguição dos nazistas aos judeus.
Até que conseguem visto para o Brasil, chegando ao país em 1934, morando no Rio de Janeiro, uma vez que era a então capital do país.
A artista desenhara desde criança. Entretanto, estudou desenho e gravura no Rio de Janeiro com Axl Leskoschek, conhecido artista austríaco que também se refugiou no Brasil durante a Segunda Guerra Mundial.
Fayga passou nesse meio tempo desenhando mulheres lavando roupa ou com seus filhos, no Morro de Santa Teresa, uma vez que era o lugar onde morava. Entre seus primeiros trabalhos profissionais destacam-se, posteriormente, gravuras em madeira para ilustrar edições de O Cortiço, de Aluísio Azevedo e Fontamara, de Ignazio Silone. Ambas as obras do realismo e com bastante crítica social.
Além disso, suas influências vão de artistas, sobretudo os europeus, como o holandês Rembrandt, o espanhol Francisco Goya e o francês Paul Cézanne.
Suas obras
Fayga Ostrower realizou exposições individuais e coletivas tanto no Brasil quanto no exterior. Além disso, seus trabalhos se encontram inclusive nos principais museus brasileiros, da Europa e das Américas. Por isso, recebeu vários prêmios, primordialmente o Grande Prêmio Nacional de Gravura da Bienal de São Paulo (1957) e o Grande Prêmio Internacional da Bienal de Veneza (1958). Entre os anos de 1954 e 1970 atuou como professora no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Seus principais livros são: Criatividade e Processos de Criação (Editora Vozes, RJ); Universos da Arte (Editora da Unicamp, SP); Acasos e Criação Artística (Editora da Unicamp, SP); A Sensibilidade do Intelecto (Prêmio Literário Jabuti, em 1999); Goya, Artista Revolucionário e Humanista (Editora Imaginário, SP) e A Grandeza Humana: Cinco Séculos, Cinco Gênios da Arte.
Recentemente, como uma homenagem ao seu centenário, parte de sua obra foram entregues às instituições brasileiras, dentre elas está a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), no qual explicaremos a seguir.
Obras de artes de Fayga vão para o Núcleo de Arte da UFRN
A UFRN é uma das três instituições federais de ensino superior no Brasil a ser contemplada com a doação de obras de Fayga Ostrower, para que se comemore seu centenário. A artista falecera, no entanto, aos 80 anos em 2001. O acervo recebido conta porquanto com 77 obras, incluindo gravuras, desenhos, aquarelas, matrizes de xilogravura e de gravura em metal, além de 118 publicações, como livros e folders de exposições.
Além disso, a universidade recebeu ainda obras de 25 artistas que faziam parte do acervo de Fayga, a maioria com dedicatórias dos autores.
Para que esse processo fosse feito, portanto, a instituição de ensino contou com a ajuda de Ana Caldas Lewinsohn, sobrinha-neta da artista e docente do Departamento de Teatro. Em contrapartida, a UFRN realizará eventos para comemorar o centenário de Fayga Ostrower, pois neste ano comemoraria 100 anos de vida.
Alguns já estavam até programados, por consequência da pandemia, foram adiados.
Confira, portanto, algumas obras Fayga
Pesquisando na internet, eu achei surpreendentemente algumas obras de Fayga Ostrower, no qual mostra uma artista versátil. Quando cito essa versatilidade é sob a justificativa de que ela fazia xilogravuras, artes abstratas, gravuras e dentre outras obras de artes.
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