Primeiramente, eu estou tentando dormir na madrugada desta sexta-feira (29), ando chateada com as coisas do Brasil e a intensificação da Covid-19 nas terras tupiniquins. Tentei ver um filme e não consegui. Todos sabemos que 2020 foi um ano que não aconteceu. Ou será que existe uma contra-prova? Existe, o lançamento do novo álbum da Lady Gaga, mostrando o seu poder milagroso de arrancar um sorriso mesmo que estejamos na bad.
São 40 minutos de alegria, potiguares. A medida que avançamos as faixas, menos queremos que o álbum acabe.
A musa é uma querida pelas clubbers potiguares e esse texto são para vocês.
Ela disponibilizou seu mais novo álbum, o Chromatica, vendido com uma proposta da cantora voltar ao que sabe de melhor: fazer uma música pop.
Além disso, conseguiu reunir os mais diversos artistas de diferentes gerações, como Elton John e Ariana Grande. Após lançado três singles, ela finalmente mostrou o álbum completo.
Não tem alguma que você pula nos primeiros 30 segundos.
E neste texto vou provar que minha Gaga está viva sim!
Meu amor por Gaga
A primeira vez que escutei Lady Gaga eu achei que seria mais uma cantora pop americana. Minha irmã ganhou “The Fame” e sabia as músicas decoradas por osmose.
O que me chamava atenção que por trás daquela música pop, divulgada nas rádios e MTV, tinha todavia uma rockstar, com atitude, voz impactante e quebradora de estereótipos.
Assim que entrei na faculdade, a Lady Gaga bombava nas conversas dos mais cults do setor 2, que todos queriam ter aquela força, carisma e tudo que o Rupaul propõe de Drag Quern perfeita.
Mas, ela se provou quem era a Lady Gaga, com Born This Way e apaixonei pelo álbum com força.
Para a tristeza do lado gospel da família, eu sempre digo que aqui em casa serve a Lady Gaga, pelo fato que tanto eu e minha irmã se identificamos com a cantora e com a sua história.
Gaga foi criticada, julgada, já viveu a glória, fracassou e sempre manteve a sua originalidade acima de tudo, mostrou que ela era assim e não precisava seguir todos os padrões oferecidos por Hollywood.
Sem que contar as músicas traz uma mensagem para as minorias que não são levadas à sério.
Álbuns injustiçados
Após lançar o “Artpop”, que na época não conseguiu descolar e foi lançado bem no período que teve uma treta com Madonna, no qual a rainha do pop a acusava a Mama Monster de plágio.
O foco do álbum, por conseguinte, foi totalmente deturpado e as pessoas ignoraram as referências de obras de arte com música, no qual a Gaga havia proposto.
Alguns diziam que era a maldição do quarto álbum. Digo que a justiça está sendo feita e as pessoas estão valorizando somente agora o que Gaga tinha proposto em 2014.
Depois veio Joanne, que particularmente gosto muito, pelo seu estilo mais hippie e indie, mas os Little Monster queriam aquela Gaga da Farofa Pop.
Sem contar que ela estava com crises severas de fibromialgia, tanto que cancelou o show dela no Rock In Rio, surgindo o famoso: “Brazil I’m Devastated”.
Por que escutar o novo disco da Lady Gaga?
Eu poderia perder meu tempo falando que é um disco que mostra a cantora voltando a sua originalidade, porém ela mostrou referências novas, misturando sintetizadores com lírico e o disco tem presença mais de bateria do que as produções anteriores, que tem uma forte presença do piano e das guitarras.
Claro que você vai escutar uma pitada de Eurodance, relembrar Frankie Goes to Hollywood com seu Relax.
O disco é dividido em três atos: Chromatica I, Chromatica II e Chromatica III, no qual mostra um universo dançante e fora do Planeta Terra.
Portanto, não é apenas para dançar, tem uma história por trás.
Lady Gaga acertou em colocar o álbum para escutar em um período que todos estão apreensivos com o futuro que está sendo aguardado para os seres humanos nos próximos 10 anos.
É animado, dançante e fácil de arrancar um sorriso no meu rosto.
O disco está tão bom que se criar um remix em cima dessas músicas pode até estragar.
Estou louca para dançar no Beco da Lama junto com as clubbers.
Por mim, o álbum inteiro poderia ter clipe, que nem a Beyoncé fez.
E termino o texto dizendo: Amém, Lady Gaga.
E, aí, meus potiguares, eu convenci?
Músicas que mais gostei
Stupid Love
Enigma
Rain on Me
Alice
911
Sine From Above
Babylon
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