Feliz Natal e o nosso presente natalino com gosto de panetone de chocolate é uma entrevista com Luaz, que veio meio de presente, uma vez que estava perambolando no Festival Dosol e encontrei a banda no meio da galera. Então foi a oportunidade de fazer um perfil do grupo (oportunidades sao oportunidades, né, meu amor?) que começou neste ano e já está sendo uma promessa pelo Dosol, tanto que o primeiro álbum foi produzido pela produtora através do Projeto Incubadora. Depois disso, o grupo já está começando a se apresentar em festivais e alguns shows na capital potiguar. Será uma promessa potiguar para o ano de 2019?
Aos poucos estão se apresentando na cidade, sendo que a segunda apresentação aconteceu no festival citado, bem “clima de praia”.
O grupo é formado por Luaz (sim, o nome da vocalista também é o nome da banda. Tipo Bon Jovi, mesmo), Matheus Ribeiro, Bibi Nobre e Arthur Sena. Inicialemente era para ser a carreira da própria Luaz, que antes assinava como Luana Alves quando era vocalista do Seu Ninguém, e, sem querer querendo (como diz o bordão do “Chaves”) se transformou em um novo grupo. “A formação do grupo veio durante o projeto incubadora Dosol e eu já conhecia os meninos, mas a interação como banda dentro do estúdio, quando foi gravar o álbum”, disse a cantora.
Mas, primeiramente, de onde veio o Luaz. De acordo com a cantora, o cantor brincava com a primeira sílaba do seu nome e com a última do sobrenome durante o processo de gravação do álbum. “Como nome de banda é difícil para caramba de escolher, vamos testar como nome da banda (risos)”.
A jovem comentou que juntos começaram a compor as canções e o entrosamento foi muito importante para a elaboração do primeiro disco, lançado no segundo semestre de 2018. “A gente acredita para caramba no nosso trabalho e acreditamos na energia que proporcionamos com a música, isso já aconteceu logo no primeiro dia de ensaio e deixando bem claro que todo mundo estava na mesma vibe, além de melhorar a nossa relação como amigos. Isso foi muito imporante”, ressaltou.
Por falar em processo de composição, Luaz afirmou que o processo de composições começou como um processo de desabafar sobre os problemas até falando de vivências pessoais “Tinha composto algumas músicas com Matheus que falavam sobre alguns momentos difíceis que passamos juntos. Pessoalmente, eu passei por uns momentos barras e começamos a escrever como um desabafo, uma terapia e fazia acreditar que existe um novo caminho, uma nova forma de ressignificar as coisas e após batizar o nome do disco ficamos numa ideia de falar sobre o tempo”.
Durante a composição das canções surgiu a ideia de colocar o nome de Aram, sugestão da cantora Simona Talma, que ajudou a produzir o disco da banda. O nome significa, em tupi-guarani, “Sol”. Vale lembrar que em muitas crenças a maior estrela da via láctea pode simbolizara luz, o amor, a paixão, a vitalidade, o conhecimento, a juventude, o fogo, o poder, a realeza, a força, a perfeição, o nascimento, a morte, a ressurreição e a imortalidade. Para alguns religiosos representa a força vital e o poder cósmico; e, por isso, esse símbolo está presente em muitos mitos da criação do mundo.
“Não foi um álbum que colocamos músicas aleatórias para colocar no disco, elas surgiram para ilustrar o disco e isso que foi o mais legal de trabalhar”, vibrou a cantora.
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