Há dois meses a vereadora Marielle Franco foi brutalmente assassinada. Ela foi executada com três tiros na cabeça, no dia 14 de março de 2018, quando também foi assassinado com 4 tiros Anderson Pedro Mathias Gomes, de 39 anos, motorista do veículo em que a parlamentar se encontrara. Apesar da comoção, o caso ainda não tem solução e muito menos foram achados culpados, apenas foram ouvidos testeminhas e nada mais. De acordo com a Human Rights Watch, o assassinato de Franco relacionou-se à “impunidade existente no Rio de Janeiro” e ao “sistema de segurança falido” no estado.
Marielle criticava ferozmente a intervenção federal no Rio de Janeiro e da Polícia Militar, denunciava constantemente policiais por abusos de autoridade contra os moradores. Recentemente, ela havia denunciado atrocidades feitas na Favela do Acari, uma das mais antigas do país.
Ela mostrava que muitos militares ainda tinham pensamentos do Governo Militar, no qual investigavam crimes através de torturas e diversas ações truculentas. Se pesquisarmos na internet páginas a favor das polícias, vimos muitos discursos anti-comunistas, críticos aos grupos de Direitos Humanos e diversas vezes proliferam frases, como “matar antes de perguntar” e “bandido bom é bandido morto”, sem contar as fotografias de pessoas mortas.
No Brasil, as mulheres negras com idade entre 15 e 29 anos têm 2,19 vezes mais chances de serem assassinadas no do que as brancas na mesma faixa etária, de acordo com o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência 2017 (IVJ 2017), segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
E agora? O que já foi feito do caso? Bem, o Rio de Janeiro ainda contia sob Intervenção Militar e o Brechando montou um infográfico resumindo o que foi falado até o momento sobre o caso de Marielle Franco. Confira o que já foi apurado até o momento sobre o caso da vereadora assassinada no Rio de Janeiro:
Deixe um comentário