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Alguém rasgou um livro na biblioteca e colocou Bolsonaro 2018

Um estudante da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) rasgou um livro sobre desarmamento dentro da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM) e rasurou a folha de rosto, além de ter escrito a mensagem “Bolsonaro 2018”, uma clara referência que apoia o deputado federal Jair Bolsonaro para ser presidente. O caso está viralizando nas…

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Um estudante da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) rasgou um livro sobre desarmamento dentro da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM) e rasurou a folha de rosto, além de ter escrito a mensagem “Bolsonaro 2018”, uma clara referência que apoia o deputado federal Jair Bolsonaro para ser presidente.

O caso está viralizando nas redes sociais e o acontecimento foi confirmado pelo Saiba Mais. Além disso, ele escreveu uma mensagem chamada “Morte aos Comunistas”.  O título da obra rasgada é “Desarmamento: evidências científicas”, de Marcos Rolim (2005), com várias páginas rasgadas e riscadas.

O deputado defende valores cristãos, privatizações, defendeu o impeachment de Dilma Rousseff, o fim do comunismo no Brasil e faz dura críticas às minorias. Recentemente, ele chegou em Natal e foi recebido no aeroporto nesta seguinte forma:

O livro rasgado foi divulgado por uma bibliotecária que fica dentro do campus central da UFRN em Natal, no qual postou na internet e a imagem que está acima do título desta matéria citada.

Apesar da Guerra Fria está perto de completar 30 anos, a União Soviética foi extinta (hoje a Rússia), a Alemanha foi dividida e os militares deixaram alguns países da América Latina quieto. Porém, os brasileiros ainda acredita que estamos no século XX. Quem estudou em qualquer universidade federal no país sabe que existe dois grandes grupos: esquerda e direita.

A esquerda é composta por aquela galera que acredita no socialistas, anarquistas, comunistas e dentre outros. Já a direita é feita por conservadores, neoliberais e dentre outros fãs do capitalismo. Apesar de alguns falarem que são neutros, se estuda numa universidade federal não existe gente em cima do muro, o ambiente é tão fortemente político, que as pessoas discutem isso direto.

Não é por menos, foi muitas vezes na instituição de ensino que saíram protestos e passeatas de suma importância, inclusive para o país. Olha que estou falando dos dois lados.

Porém, essa dualidade que sempre existiu está cada vez mais evidente, principalmente com o aumento do consumo nas redes sociais e das cicatrizes causadas para Eleição de 2014.

As disputas por ideologias está tão fora de controle e saiu da comunidade da UFRN, no qual é muito comum de ter brigas entre aqueles que apoiam a esquerda dentro da instituição de ensino e daqueles que são contra.

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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