Brechando/Resenha/Crítica / Afrontando o cinema indoor em Natal

Afrontando o cinema indoor em Natal

Afronte

Festival Afronte celebra diversidade no Museu da Rampa com filmes, feira criativa, pipoca grátis e prêmios em Natal. Saiba mais no Brechando!

Compartilhe:

Entre os dias 28 e 30 de junho, o bairro de Santos Reis, em Natal, foi palco de uma celebração da diversidade. Incluindo, a resistência cultural. O Festival Afronte, em sua terceira edição, trouxe uma programação diversa ao Museu da Rampa, nas margens do Rio Potengi.

O Festival Afronte, do Caboré Audiovisual, entrou em sua terceira edição reafirmando seu compromisso com a inclusão e a diversidade por meio do cinema. Ao escolher o Museu da Rampa como sede, o festival não apenas homenageou a história local, mas também subverteu seu significado, transformando um espaço de guerra em um palco de paz e aceitação.

O sucesso do evento, que crescia mais quando se aproximava da noite (momento que podia apreciar o pôr do sol do rio Potengi), nos lembra da importância de criar e apoiar espaços onde todas as vozes possam ser ouvidas e celebradas, sem panelinhas ou criação de políticas públicas que desestimulam a produção audiovisual.

O Museu da Rampa, com suas memórias da Segunda Guerra Mundial e da história da aviação local, ainda mais proporcionando um cenário único para o festival. Este prédio histórico, que já foi um ponto estratégico durante o conflito global, agora se tornou, portanto, um símbolo de resistência e inclusão. Além disso, o contraste entre o passado militar e a celebração atual das minorias trouxe uma profundidade especial ao evento.

Filmes que Contam Histórias, além de Interação e Prêmios no Afronte

Durante os três dias de festival, o Afronte exibiu uma seleção de filmes nacionais e potiguares que abordam questões importantes para as minorias, incluindo a comunidade LGBTQIAP+, povos negros e mulheres. As produções, selecionadas com cuidado, revisitaram narrativas muitas vezes esquecidas ou marginalizadas, oferecendo ao público uma oportunidade de reflexão e empatia.

Além das exibições, o festival promoveu uma série de atividades interativas. O público teve a chance de participar de debates e discussões com os realizadores, criando um ambiente de troca de ideias e experiências. A cerimônia de premiação, um dos pontos altos do evento, reconheceu o talento e a criatividade de cineastas. Os mesmos desafiam as normas e confrontam as coisas como são.

Feira Criativa e Pipoca Grátis

O Afronte não se limitou às exibições cinematográficas. O festival também contou com uma feira criativa, onde artistas locais puderam expor e vender suas criações, desde artesanato até produtos inovadores. Para completar a experiência, todos os participantes puderam desfrutar de pipoca gratuita, criando uma atmosfera acolhedora e inclusiva.

Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

Clique aqui para saber mais.

Arquivos

Chuva de palavras

Alecrim Arte banda Brechando Brechando Vlog Campus Party carnaval Cidade Cidade Alta Cidades cinema Covid-19 Cultura curiosidades Dosol entrevista Evento eventos Exposição feminismo Festival filme filmes Historia lgbt livro Mada mossoró Mudanças Mulher Música Natal pesquisa Peça potiguar projeto Quarentena Ribeira Rio Grande do Norte RN Rolé Show Teatro UFRN ônibus