Érico Borgo e o pioneirismo na internet do Brasil

Érico Borgo e o pioneirismo na internet do Brasil

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No primeiro dia do GGCon 2024, o Brechando teve a honra de entrevistar Érico Borgo, fundador do Omelete e uma das figuras mais influentes da cultura pop no Brasil. O evento, realizado nos dias 08 e 09 de junho no Centro de Convenções de Natal, reuniu milhares de fãs de séries, games, quadrinhos e muito mais. Durante a conversa, Borgo compartilhou suas impressões sobre o evento, sua trajetória no universo geek e suas expectativas para o futuro da cultura pop.

Além de autografar livros, ele também teve um bate-papo com o escritor Carlos Fialho, onde discutiram criação de conteúdo e cultura nerd/geek.

Confira a entrevista completa, portanto, a seguir:

Brechando: Me conte a história de seu livro “Nerd”?

Érico Borgo: Meu livro é uma mistura da história do nerd no Brasil com uma autobiografia. Se relaciona com a minha e os caminhos que trilhei na minha vida profissional, até construir todo o meu legado.

As pessoas ainda te associam como membro do Omelete e CCXP, mesmo afastado já?

Sem dúvida, eu acho que vou ser associado para sempre. Absolutamente normal, fiquei 20 anos lá.

Mas, qual foi a pretensão de criar o site?

Foi uma ideia para criar um negócio e virou uma paixão.

Geralmente é o contrário, não é mesmo?

Mas foi a paixão que manteve o negócio funcionando e durante o tempo a gente conseguiu reverter em algo lucrativo.

Demorou quanto tempo para isso acontecer?

Oito anos.

Achei rápido em comparação a muitos criadores de conteúdo que já conversei.

Para mim foi um pouco demorado.

E a ideia de fazer a CCXP?

Foi quando pela primeira vez fui para San Diego (Califórnia). Conversei para (Marcelo) Forlani (está no Omelete até hoje), meu então sócio e comentamos que isso deveria acontecer no Brasil. Era um desejo nosso e era a nossa primeira vez, não tínhamos matruridade, muita gente ficou apreensiva, muitos duvidavam que iria acontecer…Mas, medo é a parte da jornada. Sem ele, a gente não faz nada. Tinha medo de tudo.

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Antigamente, vocês tinham a CCXP Recife, por que acabou?

2017 foi um ano muto difícil e estavam acontecendo várias coisas ao mesmo tempo. Por decisão societária, decidimos descontinuar.

Depois dessa entrevista, ele autografou mais livros e após o evento, ele foi ao Bar 54 com a galera dos Escribas.

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Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



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