No último domingo, dia 26 de novembro, a galera de Natal se jogou na Fundação Capitania das Artes para curtir o encerramento do Festival Dosol. O rolê fechou com chave de ouro o ciclo de novembro, passando por vários pontos da cidade, tipo Pinacoteca e Zé Reeira. Entre mortos e feridos, o Brechando conseguiu ir na noite de domingo. Logo, vamos contar tudo.
Assim como a principal música da banda da noite, o festival “sentiu o calor da rua”. A vibe da noite ficou por conta do showzaço do Francisco El Hombre, que mandou ver na mistura de ritmos latino-americanos, tocando os seus clássicos e transformando Natal em um verdadeiro carnaval. A galera se jogou na pista, e a Capitania das Artes virou um verdadeiro point cultural, com música falando alto em todas as línguas.
Claro que arrancou lágrimas na hora de tocar “Triste, Louca ou Má” e misturou a setlist com o melhor dos três albuns. Mas, vamos falar das bandas anteriores.
A Julia Mestre, que a galera já conhece lá da Bala Desejo (e sua entrevista que virou meme), também brilhou no palco e recompensou um pouco a ideia de que se chacoalhar numa árvore vem 15 meninas no Setor 2 da UFRN. A mina mandou ver nas suas músicas e deixou todo mundo naquela vibe mais intimista e reflexiva.
Também foi um ótimo momento para conhecer artistas novos, visto que conheci o cearense Matheus Fazendo Rock, que mistura rap com rock. Se você gosta de Baco Exu do Blues, também vai amar a música dos caras.
Teve mais banda
Agora, o babado ficou por conta do Gabriel Thomaz, o chefão do Autoramas, que estreou em Natal com o Power Trio. Além disso, o rock tomou conta do pedaço, e a galera se jogou na energia do som.
A noite começou com a Sarah Oliver, da terra, abrindo os trabalhos. A mina mostrou seu talento e botou todo mundo no clima para o que vinha pela frente.
O Festival Dosol desse ano foi um arraso, levando música boa para todo lado, dos indies ao rock, com uma pitada de influências latinas. Espalhando shows em diferentes locais, como Pinacoteca e Zé Reeira, o evento mostrou que música boa é pra todo mundo, descentralizando e chegando até nas comunidades.
Fechar o festival na Fundação Capitania das Artes foi um acerto, afinal, lugar massa só poderia receber um evento massa desse jeito.
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