No último feriado de 15 de novembro, a Discol, uma loja de discos icônica no Centro de Natal, abriu suas portas para celebrar quatro décadas de paixão pela música. Fundada nos anos 80, a loja é um marco na cidade, e suas filhas agora estão determinadas a dar continuidade ao legado do pai.
Enquanto isso no Atheneu, uns abestalhados pedindo voto impresso. Logo, prefiro a ideia do Discol em fazer uma festa.
Inicialmente, a loja era uma filial e o Luiz Discol era apenas um funcionário, virando gerente e, posteriormente, dono. A matéria sobre a loja virou matéria da primeira revista do Brechando.
Entretanto, mal sabia que cinco anos depois da reportagem jovens iriam apreciar o espaço e também fazer uma festa em pleno feriado.
Como soube da festa
Tudo começou quando vi as clubbers de Natal divulgando o evento no Instagram, afirmando que no feriado iria fazer uma discotecagem de Frank Aleixo e cerveja no Discol. Então, uma pessoa avisou a outra que contou para mais gente. Resultado: a festa praticamente fechou a Rua João Pessoa.
“Só tem duas pessoas na festa: Deus e o mundo”, pensei. Era a união de todos os tipos de alternativos, desde o metaleiro até o ex-emo. Além disso, a maioria era milenial e um pouco da Geração Z que gosta de house. Quem era adolescente e estava vendo um bando de doido de 25 para cima no meio da rua em plena desértica Cidade Alta deveria achar que foi “cringe”.
Mas, não foi. Gerou bastante curiosidade por todo mundo quem passava na rua e queria saber o que estava acontecendo.
Os comentários do Discol e sua festa
A festa foi um verdadeiro espetáculo sonoro, com uma discotecagem envolvente de House Music que animou os presentes. Os clientes puderam desfrutar não apenas da música, mas também de uma ampla seleção de cervejas, participar de um animado bingo e explorar artigos exclusivos da loja à venda.
“Este foi o rolé mais aleatório que pude ir e isso é um elogio”, dizia uma amiga na 5ª lata de Devassa.
Enquanto uma outra estava pedindo para avaliar as suas paqueras do Tinder. “Ela merece um like ou avanço?”, esta era a pergunta mais frequente.
Mas também encontrei pessoas que conhecia há 15 anos e compartilhou nostalgia.
E teve bingo
Além de fazer compras, os participantes participariam do bingo, onde ganharia LP, porta moedas e uma carteira de Marlboro Vermelho de 5 reais.
O bingo que Frank fez e ninguém ouviu, pois teve gente que só conseguiu entender o que era apenas no final. Fica aqui a minha denúncia.
A festa contou com gente bêbada, ciclistas parados após uma longa caminhada e também gente que levou a sua cadeira de praia com cooler. Ainda teve a presença do ator global Matteus Cardoso, que sempre era “ameaçado” por Frank em contar os causos dele de anônimo.
“Já vou fazer o Arquivo Confidencial de Matteus”, dizia Frank entre um copo e outro, simultaneamente discotecando.
A Discol não é apenas uma loja de discos; é um ponto de encontro para os amantes da música. Além dos tradicionais discos, CDs e DVDs usados, a loja oferece serviços únicos, como flash day de tatuagem, proporcionando aos clientes uma experiência completa e diversificada.
E tinha brusinhas (tô falando igual ao meme mesmo) no Discol Festa Show
Os amantes da moda musical encontraram seu paraíso na Discol, que oferece camisetas de bandas e artistas, permitindo que expressem seu estilo enquanto celebram suas paixões musicais.
Era ecobag, camiseta de banda e de cantor e todo o tipo de CD, LP e todo material fonográfico e audiovisual. Você podia entrar enquanto o som estava rolando, trazendo um diferencial.
Com uma herança de quatro décadas, a Discol continua a ser não apenas uma loja, mas um símbolo da cultura musical em Natal.
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