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Um feixe de luz para Ribeira ser ponto de balada

Há alguns meses, falei de como a Rua Chile, na Ribeira, estava desértica. Meses depois, eu vi uma luz no final do túnel. Saiba mais no Brechando!

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Lembro quando meu amigo Victor H Azevedo disse, durante a matéria que fiz na revista Brechando nº 2, a seguinte frase: “Gosto do visual da Ribeira, pois ele tem aquele cenário de filme apocalíptico.”. O clima ainda está assim, conforme falei neste artigo. Entretanto, alguns acharam que fui radical e me acusaram de ser pessimista. Infelizmente, ainda está apagada, mas é possível ver um feixe de luz.

O local que por muito tempo era cheio de baladas, shows de rock, quadra de escola de samba e só vi escuro. Peguei um Uber, pois não conhecia o novo lugar de festa para Ribeira, pois sabia que tudo mudou. Ainda bem que não fui de carro, pois não iria conseguir estacionar. O largo da rua Chile estava cheio e escuro, além de que a casa ficava na parte mais estreita.

Ficara próximo da Escola de Dança do Teatro Alberto Maranhão (Edtam), quase chegando na rua Doutor Barata.

Hora de falar do feixe de luz

Esse feixe é transformar o armazém de pescados em uma casa de festa. O Yaras Porto é uma das mais novas casa de shows que abriram na desértica Rua Chile. Fui para festa Culto ao Bina, que misturava funk, dança eletrônica e performances do outro planeta. O tema extraterrestre com bagaceira foi divertido, dancei até o chão e fiquei até às 3 da manhã.

Entretanto, ainda é muito estranho que o início do sábado em Natal ver a Ribeira diferente de 10 anos, que pelo menos as pessoas estavam no Bar do Reggae para escutar aquele Edson Gomes de lei. Estava escura, sendo guiada apenas pelos faróis do carro.

Os grafites ainda estavam desbotando, não via mais cor ou alegria de quando ia ao Circuito Ribeira da vida. Além disso, tradicional Armazém virou uma igreja evangélica e o Alchimist está na lista de mais um bar que fechou as portas a partir do abandono e da pandemia. Agora as cores, que eram preta, estão pintadas de vermelho.

O bar do reggae estava sem ninguém, o Porto sem nenhuma movimentação. A única que consegui ver foi na Casa da Ribeira, pois as pessoas estavam estacionados e chegando para ver.

O que teve no Culto do Bina

Bina é um personagem caracterizado por ET e ele fez uma festa na Ribeira no estilo Área 51, com disco voador que os DJs tocavam, projeções, luz negra e, por fim,

Além de luz neon em todo ambiente, o local tinha um bar com bebidas gostosas e burritos para laricar. Teve apresentação de tribal fusion (variação da dança do ventre), performance drag queen, show de banda de funk, discotecagem, apresentador com máscara de ET no estilo Kiabbo do 15 minutos da MTV, Coca-Cola por seis reais, influencer nacional presente e entre outras coisas.

As apresentações ficavam em um palco numa parte bem alta, em torno de quatro metros. A vontade de gritar a seguinte frase: “Desce daí, menina”. Mas, todos que se apresentaram, entre o intervalo de uma apresentação em outro, no alto fizeram o nome.

Disputa para o lounge do Yaras, visto que tem poltronas, camas e sofás de pallets para tomar bons drinks.

Culto do Bina em fotos

Veja o álbum completo a seguir:

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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