A Rita Lee conheci por meio dos discos que escutava nas festas e também nos shows. Quando vi a pessoa, eu achei irada a cor do seu cabelo vermelho (todo mundo queria ter), roupas engraçadas e seu jeito bem peculiar.
Além disso, eu shippava ela com Roberto de Carvalho, era lindo ver a sinergia dela com seu parceiro de vida e profissional, mostrando que é possível um casal ter uma vida feliz e mesmo sendo opostos. Se você ouvir os dois contando a história de como se conheceram, você fica emocionada.
Rita foi Tropicália, do Hard Rock, da Discoteca, das Cilibrinas do Éden e hoje ela foi para o Céu, porém, louca. Assim como a Luz Del Fuego, Rita ousou, cantou e sempre mostrou que você pode ser o que quiser, além de ser sincera de um jeito peculiar.
Agora, vou escutar Fruto Proibido de uma forma mais nostálgica, continuando sendo feliz por escutar uma mulher que foi a frente do seu tempo do princípio ao fim, lutou pelas causas animais, desafiando o machismo nas gravadoras, a censura da Ditadura Militar e também brigando com todo tipo de proibição.
Ela fez o que quis e soube aproveitar o momento. Descanse em paz, Rita Lee, amanhã e sempre.
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