Muitos usam a expressão “quem tem limite é município” para justificar as mancadas durante a festa de carnaval. Lembrar, primeiramente, que depois do não, tudo é assédio. Infelizmente, a gente age como um “homem hetero”, aquele homem estabelecido no patriarcado como correto e muitas vezes é inserido inclusive em relações LGBT.
O carnaval é um momento que muitas pessoas utilizam para paquerar e dá uns beijinhos. Até aí tudo bem, mas cuidado para não virar aquele vilão de novela que não aceita um fora e faça maldade por aí.
Parece que o limite entre a paquera e o assédio sexual, principalmente durante o período Carnaval, ainda não está claro para muitos homens. Mas, existem formas de chegar em uma mulher sem ser machista e ultrapassar limites.
Em 2020, o Ibope divulgou uma pesquisa sobre assédio no carnaval
O instituto Ibope Inteligência divulgou em 2020 uma pesquisa que aponta que 48% das mulheres brasileiras declararam já ter sofrido algum tipo de assédio, constrangimento ou importunação sexual em alguma festa de carnaval pelo país. A pesquisa foi feita pela internet e considera apenas os internautas que já foram em celebrações carnavalescas. Por exemplo, blocos de rua, desfiles ou sambódromos, trios-elétricos, eventos em lugares fechados, etc.
O levantamento aconteceu por meio de questionário online.
Segundo o Ibope, as mulheres com idade entre 16 a 24 anos são as maiores vítimas e 61% delas dizem já ter sofrido algum assédio ou importunação nesses eventos.
Dentre as mulheres que declaram já ter passado por alguma dessas situações constrangedoras, 50% afirmam que foram vítimas de constrangimento verbal, enquanto cerca de 22% relatam que o constrangimento foi físico. Outras 28% declaram que as situações sofridas nesses eventos foram tanto verbais quanto físicas.
Quero falar para o boy magia sobre o assunto
Compartilhe o conteúdo para um máximo de pessoas e curta o carnaval com tranquilidade.
Deixe um comentário