Não é exatamente a primeira livraria em Natal, mas primeira grande rede de livraria. Antes de aparecer a Nobel, a Saraiva, a Siciliano e outras grandes redes de livrarias em Natal, um empresário na década de 30 enriqueceu primeiramente montando a sua própria rede de livrarias. O empresário Ismael Pereira criou uma grande rede de livraria nos principais centros comerciais da cidade e se tornou pioneiro no ramo.
Quem fundou a primeira livraria em Natal
O empresário Ismael Pereira da Silva em 1930 abriu uma livraria no bairro da Ribeira, mais precisamente na Rua Doutor Barata. Inicialmente, ele era um empresário bem-sucedido da região e membro da Associação Comercial de Natal, no qual era um membro constante.
Como resultado, nasceu a “Livraria Ismael Pereira” e dentro do seu catálogo havia importantes livros didáticos, além de ciências, literatura e outras áreas científicas. A loja era bastante requisitada que pessoas do interior do RN visitavam a sua loja para comprar os livros.
Esta era a primeira sede. Veja a foto a seguir.
A sua segunda sede foi, por conseguinte, por um outro espaço também na Rua Doutor Barata. Veja a seguir:
Depois disso, a família Pereira abriu mais duas livrarias, sendo que a mais famosa comentarei a seguir.
Na década de 70, seu filho, Walter Duarte Pereira, abriu a Universitária
A livraria Universitária era um espaço onde os intelectuais e estudantes compravam livros, além de conversar sobre os diversos acontecimentos. Ainda mais, ela não é a mesma coisa que a Cooperativa Universitária, dentro da UFRN.
O local era bastante requisitado, uma vez que os livros didáticos das importantes escolas da cidade estavam disponíveis por lá.
O primeiro andar, por sua vez, era o espaço para lançamento de livros e noite de autógrafos. Recebeu não só artistas locais, mas também de renome nacional.
Ismael Pereira faleceu em 1982 e dois anos depois o filho tentou abrir no primeiro andar de sua livraria uma galeria de arte, no qual não deu certo. Nos anos posteriores, a livraria saiu de espaço e se transformou em uma papelaria, que fechou as suas portas em definitivo, portanto, nos anos de 2010s.
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