Aurelino Medeiros é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), mas sempre mostrou apreço pelas ilustrações, seus desenhos já estamparam livros, capas de disco, cartazes de filmes e dentre outros produtos midiáticos. Já lançou dois livros “Mercúrio Cromo” e “Madame Xanadu”, além de vários zines. Ficou conhecido no Brasil inteiro pela sua página “Oi, Aure“, que tem mais de 55 mil seguidores apenas no Instagram, no qual ele faz um retrato dele mesmo e falando sobre seus pensamentos sobre amor, saúde mental e dentre outros sentimentos.
Recentemente, Aureliano fez um painel dentro do Cajueiro, principal cartão-postal da Praia de Pirangi do Norte, localizado em Parnamirim, região Metropolitana de Natal.
A obra de arte pronta foi postada na página do artista no Twitter:
terminei um muralzinho de 8 metros no maior cajueiro do mundo pic.twitter.com/tkzeztTe59
— aure (@oiaure) 19 de dezembro de 2018
O Painel ficará no local onde estão o salão de fotos, onde os guias explicam um pouco da história da árvore considerada o “maior cajueiro do mundo“. É uma planta originária da região Nordeste. Seu fruto é a castanha de caju e ainda existe um pedúnculo maior, macio, piriforme, também comestível, de cor alaranjada ou avermelhada; no qual é geralmente confundido como fruto. Geralmente, as pessoas utilizam este pedúnculo para fazer doces, bolos, geleias e sucos.
Existem dois tipos: anão, com quatro metros de altura, e o comum ou conhecido como gigante, alcançando 12 metros de altura.
Algumas plantas podem alcançar muito mais que isso. É o caso do Cajueiro de Pirangi, que fica na praia de mesmo nome, no município de Parnamirim. A árvore cobre uma área de aproximadamente 8500 metros quadrados,com um perímetro de aproximadamente 500 m e produz cerca de 70 a 80 mil cajus na safra, o equivalente a 2,5 toneladas. Seu tamanho equivale a 70 plantas do mesmo porte.
Detalhe: ele continua crescendo por causa de uma anomalia genética. Em 1994, o cajueiro entrou para o Guiness Book, o livro dos recordes. A sua soberania está ameaçada, pois um cajueiro localizado no estado do Piauí, na cidade de Cajueiro da Praia se considera maior que o potiguar. O governo do estado do Piauí já iniciou estudos para comprovar seu real tamanho e que o cajueiro é formado por um único pé.
O local é aberto para visitação aos turistas, onde possui um mirante que pode ter uma bela vista da praia e também ver o cajueiro por cima. Teria sido plantado em 1888 por um pescador chamado Luís Inácio de Oliveira; o pescador morreu, com 93 anos de idade, sob as sombras do cajueiro.
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