O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) surgiu em 1909 sob o nome de Escola de Aprendizes de Artífices do Rio Grande do Norte, quando o então presidente da República, Nilo Peçanha, que objetivou conceder a instrução primária e profissional a filhos de trabalhadores; criando, através do Decreto n.º 7.566, dezenove escolas de aprendizes artífices e implantando o ensino técnico industrial, em todo o território nacional. No ano seguinte (1910), num prédio situado no bairro da Cidade Alta, onde funcionara o antigo Hospital da Caridade de Natal (hoje a Casa do Estudante), foi instalada a Escola de Aprendizes Artífices do Rio Grande do Norte, formando aprendizes em suas oficinas de alfaiataria, funilaria, marcenaria, sapataria e serralharia. Depois, a escola se mudou para Av. Rio Branco, onde hoje funciona o campus de Cidade Alta. O Brechando achou um trecho do jornal A República, publicado no dia 17 de janeiro de 1921, no qual convocava a matrícula de novos alunos. O jornal pode ser visto a seguir:
Traduzindo (com o português escrito na época): De ordem do sr. Director desta Escola, scientífico aos interessados que acham-se abertas nesta Secretaria, a começar de hoje até o dia 31, das 10 ás 16 horas, a matrícula para os diversos cursos e officinas. A’matrícula serão admittido os menores cujos paes, tutores ou responsáveis a requererem dentro od praso marcado e que possuirem os seguintes requisitos, preferidos os desfavorecidos da fortuna: (a) idade de 10 annos no mínimo e 16 no máximo; (b) não soffrerem de molestia infecto-contagiosa; (c) não terem defeitos physicos que o inhabilitem para o aprendizado do officio. A matrícula poderá ser feita mediante requerimento verbal. Está igualmente aberta durante o mesmo praso a matricula para os cursos nocturnos de aperfeiçoamento sendo admittidos, mediante matricula verbal, quaesquer individuos que já tenham attingido a idade de 16 annos. Secretaria de Escola de Aprendizes Artífices em Natal, 15 de janeiro de 1921. O escripturario, Luiz Gonzaga de Carvalho. E
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