O feriadão poderia ter sido entediante para mim: sem dinheiro para viajar. Poderia ficar nas redes sociais reclamando da vida, mas eu resolvi procurar o que tinha na capital potiguar. Você poderia curtir os shows da Parada LGBT de Natal ou a segunda edição do Circuito Cultural Ribeira.
Essa divisão de eventos fez com que a turma alternativa natalense se dividisse e, por isso, o Circuito foi um pouco menor que na primeira edição. Mas isso não quer dizer que o evento flopou. Na verdade foi uma excelente opção para terminar aquele feriado prolongado com chave de ouro.
O público estava animado e todos estavam balançando e dançando na primeira batucada que escutava.
Todos os lugares da principal parte da Ribeira estava com alguma atividade, desde o Dosol até o Nalva Café Salão.
O evento começou por volta das 16 horas, com pessoas sentadas e fazendo sketch dos lugares marcantes da cidade. Depois era só escolher aonde iria ficar.
Se quisesse performance de dança: Espaço A3 ou Gira Dança.
Para o teatro: Casa da Ribeira.
Música para rebolar: Ateliê.
Exposição de artes: Casa de Ferreira de Itajubá.
Curtir as bandas locais: Dosol.
Nas ruas também tinham performances, como o cortejo da Nação Zambêracatu, a cantora Bex cantou no palco ou DJs no meio na rua fazendo discotecagem.
Nas escadas do Terminal do Porto, havia atrações circenses e também pequenas apresentações. Celulares a postos para não perder os detalhes.
As peças de teatro estavam sendo disputadas como um vestibular de Medicina. A Casa da Ribeira liberara os ingressos uma hora antes de ingressos, porém já tinha gente de prontidão muito antes, parecendo a fila da tatuagem de Roberto Nascimento.
Mas valeu a pena assistir peças, como o Inkubus e ver a exposição de Pedro Balduíno.
Bares locais, sem ser os oficiais do evento, também estiveram de portas abertas e colocaram seu próprio som, misturando a galera alternativa que vai ao tradicional bairro ou os funcionários do Porto que ficam circulando na região e bebendo sua cana 51.
Ainda tinha camisetas de todos os tipos vendendo na rua.
Ao contrário da primeira edição, eu saí ilesa das garrafas voadoras, chutada por algum frequentador pistola. Ainda de quebra, escutei Skarimbó.
Confira as fotos a seguir:
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