Segundo o Dicionário Informal:
mambembesubstantivo masculino
B
1.localidade afastada, desabitada; ermo. 2.teat conjunto teatral ambulante, pobre e de má qualidade, ger. formado por atores amadores, que percorre cidades do interior. 3.teat grupo teatral ambulante. 4.teat grupo teatral de má qualidade. 5.infrm. indivíduo sem valor, sem préstimo; medíocre. 6.orn m.q. ATOBÁ-PARDO ( Sula leucogaster ). 7.adjetivo de dois gênerosde pouco valor; de qualidade mediana; medíocre, ordinário, reles.
A edição 2018 do Mambembe acontecerá entre os dias 28 de junho e 02 de julho com a proposta de criar projetos urbanísticos para revitalizar o Alecrim, principal centro comercial da cidade e hoje está sendo alvo da Prefeitura do Natal de um projeto de revitalização que não é bem visto pelos frequentadores, uma vez que pretende derrubar o principal teatro da cidade em um grande shopping e dentre outras reformas que descaracterizarão as características principais do bairro localizado na zona Leste de Natal.
O Mambembe é um projeto da Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura que se reúnem com o objetivo de realizar uma produção em conjunto, além de promover o diálogo entre os participantes e a cidade. “Diante todo o contexto de um bairro que resiste por sua identidade, o projeto propõe quebrar esses estereótipos através do eixo de combate às opressões, e o eixo de reformas urbanas”, diz a organização do evento.
Neste momento, eles acabaram de terminar as inscrições para os colaboradores do projeto, onde o evento discutirá várias ações na revitalização não só na parte comercial, mas também na parte residencial, que contém uma mistura de etnias, culturas e povos em um mesmo espaço. Como o evento é nacional, conta com o apoio das faculdades de arquitetura não só de Natal, mas também de outros estados do Brasil, como a Paraíba e o Pernambuco.
Durante a atividade serão realizadas oficinas e palestras para discutir o assunto. Além disso, existe outro projeto que ajuda na revitalização do bairro, no qual o Brechando irá discutir a seguir.
As arquitetas Rayanna Guesc e Camila Nobre, que são urbanistas, resolveram fazer uma contraproposta para revitalizar o bairro, baseada em outras cidades europeias, permitindo a união do comércio de rua com a circulação de pessoas e veículos, criando vias alternativas, ciclovias, passagem para pedestres e dentre outras atividades.
O projeto pode ser lido neste link.
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