Natal é a segunda capital brasileira de menor extensão territorial. Sim, é comprovado que a cidade é um ovo de tão pequena. Apesar do tamanhinho, abriga 36 bairros nas quatro zonas urbanas: Norte, Sul, Leste e Oeste. A segunda zona citada é a que apresenta menor quantidade, possui apenas oito bairros, que são: Capim Macio, Lagoa Nova, Candelária, Ponta Negra, Neópolis, Nova Descoberta, e Pitimbu.
Sabia que já teve mais bairros na cidade? Não? Alguns foram decretados, mas hoje não existem mais. Vamos apresentar estas localidades a seguir:
Conceição – Criado através da Lei nº 349, de 12 de maio de 1955, na administração do Prefeito Wilson de Oliveira Miranda. A área conhecida como “antiga Baixa da Coruja” (não confundir com aquela que fica em São Gonçalo do Amarante) compreendia as Ruas Antônio Glicério, Jerônimo Macedo, São Francisco, São Mateus, São Marcos, Santo Antônio, Vila Dantas e parte da Presidente Gonçalves. Hoje, ele está localizado entre o bairro de Lagoa Seca e Alecrim.
Padre João Maria – Sabe aquela região que fica entre Petrópolis e Mãe Luíza? Sabia que já foi um bairro? A linha divisória parte da intercessão do prolongamento da Rua Dionísio Filgueira com o Oceano Atlântico; segue por esse prolongamento na direção leste/oeste, inclusive pela própria Rua Dionísio Filgueira, até alcançar a Rua Joaquim Manoel, prosseguindo por essa, na direção norte/sul, até alcançar o início da Av. Hermes da Fonseca.
Dentro da delimitação do novo bairro criado, perduram as denominações populares dos trechos conhecidos por Areia Preta, Praia do Meio e Alto do Juruá.
Ebenezer – Criado através da Lei nº 1.113, de 03 de janeiro de 1961, na segunda gestão do Prefeito Djalma Maranhão. A área compreendia onde hoje fica a Quintas, limitando-se ao sul com o Rio Potengi; norte com a Estrada Vereador Felizardo Moura; oeste com o terreno da Marinha de Guerra; leste com a Estrada de Rodagem de Macaíba.
Presidente Goulart – Criado através da Lei nº 1.393, de 20 de dezembro de 1963, na gestão do Prefeito Djalma Maranhão. Ficava entre a Av. Bernardo Vieira e a Colônia São Francisco de Assis, o leprosário.
Jaguarari – Criado através da Lei nº 1.580, de 08 de setembro de 1966, na administração do Prefeito Ernani Alves da Silveira. A área, desmembrada do bairro do Alecrim, limitava-se ao norte com o riacho do Baldo que se limita com o bairro da Cidade Alta; ao sul com a Av. Alexandrino de Alencar; a leste com a Rua São José; a oeste com as Ruas Cel. José Bernardo e Cel. Estevam.
Riachuelo – Criado através da Lei nº 1.581, de 08 de setembro de 1966, na administração do Prefeito Ernani Alves da Silveira. A Lei não limita a área, que compreendia a “antiga Brasília Teimosa”, próxima da Praia do Meio e Santos Reis.
Potilândia – Criado através da Lei nº 1.651, de 21 de julho de 1967, na gestão do Prefeito Ernani Alves da Silveira. A área tinha como limites o Posto Fiscal de Lagoa Nova e Estrada de acesso à praia de Ponta Negra, abrangendo os conjuntos residenciais do IPASE e do Serviço Social do Comércio. Hoje, o ex-bairro é considerado um conjunto habitacional localizado em Lagoa Nova.
São José – A área compreendia o “antigo bairro da Guarita” e limitava-se ao norte com o Rio Potengi; ao sul com a Rua Ary Parreiras; a leste com a Rua Sílvio Pélico, e a oeste com a Rua Cônego Monte, onde fica a escola de mesmo nome.
Um decreto, no ano de 1947, dividiu o município do Natal em duas áreas distintas: urbana e suburbana. A divisão das áreas urbana e suburbana em 11 bairros – Santos Reis, Rocas, Ribeira, Cidade Alta, Petrópolis, Tirol, Alecrim, Lagoa Seca, Lagoa Nova, Carrasco e Quintas.
Em 1979, uma nova proposta para a delimitação de bairros foi elaborada pela Secretaria Municipal de Planejamento – SEMPLA e o Instituto de Desenvolvimento Econômico – IDEC, incorporando novos bairros sem, entretanto, ser oficializada. A delimitação atual ocorreu em 1994, na gestão de Aldo Tinôco.
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