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Ciência potiguar utiliza impressora 3d para regenerar de tecidos humanos

Ciência potiguar impressora 3D

Membros da ciência potiguar desenvolve uma pesquisa em que cria filamento para impressora 3D que ajuda a desenvolver a regeneração de órgãos. Saiba mais no Brechando!

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Um filamento termoplástico para a impressora 3D que ajuda na regeneração de tecidos humanos. para impressão 3D, o qual combina características de termoexpansibilidade e biocompatibilidade. Permitindo, assim, a produção de artigos biocompatíveis com porosidade controlada.

Este equipamento é de autoria de um grupo de cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Em março deste ano, eles realizaram um depósito de pedido de patente. Sendo assim, a invenção tem o potencial de melhorar significativamente a eficácia de dispositivos médicos.

A biocompatibilidade deste material vem de propriedades em obtenção após a impressão 3D. Como resultado, permite a utilização de base para confecção de uma infinidade de recursos para área biomédica. As indicações vão a contar de dispositivos implantáveis com função estrutural ou regenerativa, como aplicações de uso transitório, por exemplo, tratamento de feridas.

Isaac Bezerra durante confecção de protótipo em laboratório

A vasta aplicabilidade se explica pela técnica de permitir o domínio de diversos parâmetros do material. A pesquisadora Caroline Dantas Vilar, professora do departamento de Engenharia Biomédica da UFRN, pontua que a porosidade é um exemplo. Logo, exercendo um papel determinante na migração, adesão e nutrição celular, garantindo uma boa regeneração tecidual do corpo humano.

As características destes filamentos da ciência Potiguar utilizando impressora 3D

Dentre as indicações para os filamentos biopoliméricos está a confecção de moldes usados na engenharia de tecidos para orientar o crescimento celular, chamados de scaffolds. Eles funcionam como a matriz extracelular, em que as células vão se aderir e iniciar a formação tissular, ou seja, a regeneração. As características físicas, químicas, mecânicas e morfológicas dessas estruturas determinarão as propriedades dos tecidos formados.

Edson Ito, Caroline Vilar e Isaac Bezerra defendem valor científico e social da invenção

Na produção do filamento adiciona-se um agente que impede a formação de poros durante o processo de mistura. Essa característica permite que, durante a modelagem na impressão 3D, ocorra a cinética de decomposição controlada, assegurando a porosidade adequada nos artigos. Assim, desenvolvem-se produtos com características únicas, pontua o pesquisador e discente de doutorado no Programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPGCEM), Isaac de Santana Bezerra.

O professor do departamento de Engenharia de Materiais, Edson Noriyuki Ito, relata que essas pesquisas tiveram início durante o mestrado do Isaac Bezerra, contando com a colaboração do doutorando Henrique Rodrigues Milfont e dos professores Caroline Dantas Vilar e Felipe Pedro da Costa Gomes.

Após esse período de estudo, foi possível chegar a essa tecnologia depositada junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) sob o título Filamento biopolimérico expansível aplicado na produção de artigos porosos e seu método de produção. O grupo de cientistas defende que o filamento criado apresenta não somente valor científico, mas também desperta interesse comercial, haja vista sua vasta aplicação na área médica, com maior valor agregado do mercado com esses biomateriais.

Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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