O moço da foto acima é Carlos Alfredo Galindo Blaha, do Departamento de Biologia Celular e Genética, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). No ano de 2018, ele realizou uma descoberta do manuseio da radiação para avaliar e monitorar a contaminação do petróleo.
Autor da foto: Cícero Oliveira.
O monitoramento desta poluição pode ser avaliada tanto no meio terrestre quanto no mar. O objetivo é identificar microorganismos que estão nesses lugares considerados nocivos.
Segundo a matéria da Agecom: “Todo acidente ambiental tem a potencialidade de deixar resquícios no local, apesar de todo o trabalho de limpeza que venha a ser feito. Ao mesmo tempo, nessa região podem existir microrganismos naturais com capacidade natural de degradar parcial ou totalmente um agente contaminante. Portanto, úteis no processo de reconstrução. Entretanto, esses elementos estão dispersos no bioma e espalhados, em alguns casos, por uma grande área geográfica. Assim, difíceis de mapear.”.
Quais são as vantagens desta pesquisa?
Ela oferece vantagens significativas para monitorar impactos ambientais em larga escala, contribuindo para indústrias que exploram recursos naturais e para ações de recuperação ambiental.
Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolveram uma tecnologia inovadora para identificar microrganismos em áreas contaminadas, utilizando o conceito de assinatura espectral.
Com base em sensoriamento remoto. Ou seja, detecção e análise da radiação eletromagnética (como luz, infravermelho ou micro-ondas) que é emitida, refletida ou absorvida pelos objetos observados.
Para esta pesquisa, por exemplo, a pesquisa utilizou a interação de radiação com diferentes superfícies, possibilitando mapear a presença e ausência de microbiomas em ambientes terrestres e aquáticos afetados por contaminantes como petróleo.
Desenvolvimento sustentável na UFRN
O método é útil na detecção de microrganismos com potencial de biodegradação, promovendo estratégias sustentáveis de mitigação e reconstrução ambiental. Ele também está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, como saneamento, energia limpa, produção responsável e combate às mudanças climáticas.
Segundo Blaha, a tecnologia destaca a UFRN como fonte de inovação, promovendo soluções para problemas ambientais e gerando impacto na formação de recursos humanos qualificados.
A pesquisa contou com a colaboração dos professores Paulo Sérgio Marinho Lúcio e Venerando Eustáquio Amaro, além do mestre Bruno Gomes de Sousa, que identificou procariontes capazes de degradar petróleo durante seu doutorado. A patente representa não apenas um avanço científico, mas também um estímulo para novas pesquisas e desenvolvimento de protótipos.
A iniciativa demonstra o potencial de interdisciplinaridade para criar ferramentas práticas que beneficiam a sociedade e o meio ambiente.




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