Djonga supera falhas técnicas e comanda show no Mada com energia e profissionalismo

Djonga supera falhas técnicas e comanda show no Mada com energia e profissionalismo

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O Dia 2 do Mada 2024 foi marcado por muitas reviravoltas, mas destacando o profissionalismo de Djonga com o público. Saiba mais no Brechando!

Nem o atraso de uma hora, nem a falha de som no palco foram suficientes para apagar o brilho da apresentação de Djonga no Dia 2 do Festival Mada 2024. O rapper mineiro subiu ao palco na madrugada, e assim que o som voltou ao normal, ele incendiou a plateia com um repertório vibrante e uma performance impecável.

Com um setlist que misturou sucessos como “Leal” e “O Cara de Óculos”, Djonga transformou o contratempo inicial em um detalhe esquecido. Seu carisma e interação constante com o público garantiram uma noite memorável, reafirmando o profissionalismo e a conexão única que tem com seus fãs. “Atrapalharam o começo, mas agora vai ser inesquecível!”, brincou o rapper, arrancando aplausos e fazendo todo mundo cantar em coro.

 

O segundo dia do Mada trouxe outras surpresas e momentos marcantes

Pela primeira vez, a banda Fresno subiu ao palco do festival, resgatando a nostalgia da cena emo dos anos 2000. A apresentação foi uma verdadeira viagem no tempo, com o público cantando em uníssono clássicos como “Quebre as Correntes”. A vibe melancólica e ao mesmo tempo intensa mostrou que o emo ainda vive com força nos corações.

A energia continuou alta com o BaianaSystem, que fez a multidão dançar ao som de sua mistura única de ritmos baianos, como o pagode eletrônico e o reggae. Com sua batida contagiante e mensagens de resistência, o grupo manteve o clima de festa e celebração.

Entre as apostas do festival, um dos destaques foi a rapper baiana Duquesa. Promissora na cena pop brasileira, ela trouxe um show marcante e cheio de personalidade, conquistando o público com letras autênticas e uma performance poderosa. Duquesa mostrou que tem talento e presença de sobra, deixando claro que é uma artista para ficar de olho.

O Mada 2024 provou mais uma vez por que é um dos festivais mais aguardados do ano: uma mistura eclética de nostalgia, inovação e música pulsante, fazendo de cada apresentação uma experiência única.

Histórias do segundo dia do Mada

Trabalhando no show do Fresno, maior ídolo de Juliana, no dia 2 do Mada 2024

Juliana Dantas é produtora do Mada faz algum tempo e conhece a banda Fresno, já que é fã desde a adolescência. Durante o festival, ela teve que se virar para manter o profissionalismo e também o seu lado fã. Mas, ela conseguiu tirar de letra de forma eficiente.

“Ver o Fresno no Mada, na minha cidade Natal, é uma experiência difícil de colocar em palavras. Acompanho a banda há duas décadas, cresci ouvindo as músicas deles, me encontrando nas letras, sonhando com coisas que pareciam distantes demais. Naquela época, eu era só mais uma jovem no meio da multidão, sonhando que um dia estaria nos bastidores, ajudando a fazer tudo acontecer. Hoje, ver essa banda no palco, sabendo que faço parte desse momento, é como fechar um ciclo — mas também abrir novos. É um misto de emoção, orgulho e gratidão. É como se tudo que eu vivi até aqui tivesse me preparado para esse instante. E é impossível não pensar na jovem emo que eu fui, porque sei que ela estaria muito feliz e, mais do que isso, orgulhosa”, alegou.

Vestindo os festivais

Enquanto eu estava andando na pista do festival, vi um rapaz utilizando uma regata diferenciada. Seu estilo não passava despercebido, uma vez que ela era cheia de fotos polaroides. Mas não eram apenas imagens quaisquer.

Raul Plassma (com dois “r” mesmo) resolveu registrar os festivais que visitou este ano, como Lollapalooza e Rock in Rio.

“São fotos de todos os festivais que participei e agora só falta o Mada. Demorou dois dias para ficar pronto”, alegou.

De Jampa para o dia 2 do Mada 2024

Mesmo paraibano, Flávio Filho foi ao Mada vestindo a camisa do Bahia para se divertir ao som do BaianaSystem, Duquesa e FBC.

Animado ao som, ele não parava em pé e estava empolgado para curtir o show.

“Eu vim os dois dias, ontem pela Ana Fraga Elétrica e pela Duda. Hoje por BaianaSystem, Duquesa e FBC. A camisa do Bahia é porque é vermelho e azul, combina muito comigo. E combina com o Bahia da Duquesa também, que sou muito fã”, disse.

E a tatuagem rolou

Lembra da tatuagem que falei durante o primeiro dia do evento? Pois é, não esqueci desta tour. Na verdade, a vida não me fez esquecer. Assim que acabou o show do FBC, fui comer espetinho na parte externa do Arena das Dunas.

Na hora, escutei o grito de “EI!”. Era a namorada do rapaz, com ele ao seu lado e um pouco mais sóbrio que na noite anterior (na minha visão). A jovem comentou que a tatuagem rolou.

“Até agora, eu não me arrependi (risos)”, disse. E mostrou o resultado da tatuagem na região da nuca, bem escrita e bem cuidada.

Confira, a foto, portanto, a seguir:

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Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



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