Manifestando um festival que é para Manifestar

Manifestando um festival que é para Manifestar

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O trocadilho do título é intencional, uma vez que definimos assim o Festival Manifesta, que aconteceu no último fim de semana em Natal. Mais precisamente na Pinacoteca do Estado, também recebe a alcunha de antiga Governadoria. Nos fundos do palácio há um grande quintal, com monumentos, jardins e ideal para fazer diversos eventos. Para a primeira edição, eles botaram um line-up para torar e estão prontos para fazer uma segunda edição acontecer. Se continuar da forma como observei, o evento tem tudo para ser permanente, basta ter uma senhora organização. Sem contar que é uma respiração para a onda de festivais que estão adiando suas datas por aí.

Na vizinha Pernambuco, por exemplo, o Guaiamum e We Hoo não terão mais festa neste ano. No RN, diferentemente, tanto o Dosol quanto o Mada ainda mostraram que vão continuar as suas atividades, inclusive divulgando novas atrações. Por isso, ter um festival como Manifesta na lista mostra a chance de que o estado potiguar possa virar futuramente um local conhecido pelos inúmeros festivais de música, atraindo fãs de todo o país e empresários invistam mais nesta festa, além de leis de incentivo.

Eu cheguei no Manifesta bem cedo e já tinha uma galera escutando os DJs que tocando na tenda destinada à música eletrônica, mostrando que a cena clubber está cada vez mais forte, que tocava desde mashups próprios até mostrando um pouco de brasilidade. Mas, está na hora de falar das atrações principais da noite: Dusouto e Mundo Livre S/A.

Hora de falar dos shows do Festival Manifesta

O Festival Manifesta foi uma experiência incrível que combinou boa música e, por conseguinte, um clima amistoso. Ademais, o evento trouxe uma vibe única, e a atmosfera era contagiante, com o público curtindo cada momento. As bandas Dusouto e Mundo Livre S/A foram as grandes estrelas da noite, garantindo um som de qualidade e muita animação.

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A apresentação do Dusouto foi um dos primeiros shows da banda com sua nova formação, que surgiu após a triste perda de Txio Paulinho, um dos criadores do grupo. Mesmo com essa mudança significativa, a banda manteve sua essência, misturando reggae, dub e outros ritmos em uma performance que fez o público vibrar. A conexão com a plateia foi especial, visto que a seleção de músicas trouxe uma energia leve e descontraída, combinando perfeitamente com a proposta do evento.

Já o Mundo Livre S/A está rodando o Brasil para comemorar o aniversário de seu álbum de estreia, lançado em 1994. Com uma mistura única de samba, rock, punk, pop, ska, reggae e ritmos regionais, o grupo entregou uma performance inesquecível. Ainda mais, a banda revisitou sucessos históricos com uma energia contagiante, celebrando suas raízes e ao mesmo tempo conquistando novos fãs. Foi uma noite para celebrar a música brasileira em grande estilo!

O festival domingo continuou com a potiguar Gracinha e a Mãeana, que está se destacando na cena. Confira as fotos, portanto, a seguir:

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Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



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