Estou escrevendo umas 500 vezes este texto e primeiramente várias versões passaram na minha cabeça. P** passei no PPGEM, mestrado de comunicação da instituição que amo e aprendi a estourar as minhas bolhas morais. Além disso, na UFRN, quando graduava jornalismo ainda, sempre dizia que pretendia fazer uma segunda graduação e um mestrado. Ao mesmo tempo, queria fazer trainee e trabalhar em grandes redações. Mas, de uma forma curva e cheia de ondas, o primeiro caminho surgiu.
Me formei pela primeira vez em 2015, nesta época não fui contratada e criei o Brechando, que virou meu portfólio e a abertura da minha carreira na internet de vez. Foi por ele que me incentivou a fazer pós de marketing digital enquanto trabalhava pela primeira vez como social media. Por lá, me incentivou a voltar para UFRN. Primeiro, fazendo pós de produção de documentário e, posteriormente, a graduar em publicidade.
Na publicidade, foi aonde descobri que dava para fazer pesquisa, aprendi de verdade a fazer projeto e o artigo do meu TCC, inclusive, apresentei virtualmente no Intercom e viajei para o Rio Grande do Sul.
Finalmente veio aí o PPGEM!
Confesso que após seis anos tentando, achava que o PPGEM não era para mim, tanto que quase fui para São Paulo cursar mestrado em comportamento do consumidor na ESPM. Foi difícil encarar a realidade de não conseguir por falta de recursos, emprego e outros adjetivos negativos. E responder várias vezes: “Por que não foi?”. Achei que esse ano não era para mim por causa dos problemas profissionais, não acreditava mais que sou uma boa profissional no marketing digital.
Veio o mestrado profissional de psicologia da UnP para mostrar que posso aprender ciências novas e manter os meus conhecimentos, chorei quando teve revés no meu projeto e felicidade ao chegar em 50% da pós. Por sinal, vou terminar dois mestrados em 2025, vocês verão. Ainda mais depois explico a diferença entre mestrado profissional e mestrado acadêmico.
Ainda tive a sorte de encontrar com a equipe da Seja Create me acolheu tão bem, que parece que foi um achado em acreditar em mim, mesmo no meio do caos dizendo que “não”. Me incentivaram bastante ao entregar projeto, apresentar no pole dance e fazer a entrevista no mestrado. Minha família e amigos dispensa comentários, eles nunca desistiram de mim.
O resultado foi uma forma de falar para não desistir e que eu preciso seguir em frente. Além de adicionar mais adjetivos. Sou mulher, nordestina, jornalista, publicitária, pole dancer e pesquisadora.
Ainda na UnP descobri que podia pesquisar algo em comunicação no que acredito e criei um outro projeto do zero que viraria o meu estudo para o PPGEM: vamos falar de filme de terror sim no mestrado da UFRN.
O resultado do mestrado é um alívio para falar que aceito sim feedbacks, escrevo bem e, portanto, foram eles que me fizeram passar.
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