Dançando nas Alturas: Da Maestria no Pole ao Encanto do Pêndulo

Dançando nas Alturas: Da Maestria no Pole ao Encanto do Pêndulo

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Poderia voar e pedir para ser abduzida na Praça do Disco Voador, mas a sua nave espacial está fixa na sua caixa d’água. Mas, quem disse que não poderia voar? Posso dizer que 2023 foi um ano de muitas primeiras vezes. 

Desde 2017, tenho mergulhado nos encantos do pole dance, uma dança que desafia a gravidade e permite expressar arte de maneira única. Em 2022, decidi intensificar minha prática, culminando em apresentações teatrais e, recentemente, em uma experiência única: o pole pêndulo.

Veja o vídeo para entender melhor:

O pole pêndulo, uma variante fascinante do pole dance, adiciona uma dimensão extra à arte. Imagine uma barra de ferro que não apenas desafia a sua força e flexibilidade, mas também oscila graciosamente, requerendo coreografias precisas. Essa dança aérea eleva o desafio e a beleza a novos patamares.

Demorei, mas consegui

Nunca falei que o pole era fácil, sempre digo que é uma calistenia com uma barra de ferro. Então, seu corpo tem que distribuir força e é normal ter dificuldades. Alguns têm facilidade de subir na primeira aula, mas demorei 1 mês para subir. Outros não conseguem girar e por aí vai.

Diferente do “pole normal”, quanto mais roupa (lê-se atrito) melhor e rápido para ter a fixação do corpo. Meu começo foi assim:

Se achava que fazer girar seu corpo em torno de uma barra de ferro fosse difícil, o nível de dificuldade triplicou. 

Pole pêndulo
Após umas 500 tentativas, consegui subir

Minha jornada rumo a dominar o pole pêndulo atingiu um marco significativo quando participei de um workshop na icônica Praça do Disco Voador, em Ponta Negra. O cenário, por si só, já evocava uma atmosfera surreal, e ali, entre risos e movimentos ousados, mergulhei de cabeça na aprendizagem dessa forma única de expressão corporal.

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O workshop não foi apenas um aprimoramento técnico; foi uma imersão no universo da dança aérea. Instrutores habilidosos guiaram-nos através de movimentos fluidos, equilíbrios desafiadores e transições graciosas, tudo enquanto a barra oscilava suavemente no espaço.

O desafio físico combinado com a sensação de estar em harmonia com a dança aérea é algo indescritível. Realizei movimentos que pareciam desafiar a própria lógica, impulsionados pelo vaivém constante da barra. Cada instante exigia concentração, força e uma conexão profunda com o corpo e a música que ecoava na Praça do Disco Voador.

Resultado do pole pêndulo

A experiência culminou em uma apresentação final, onde os participantes puderam demonstrar suas habilidades recém-adquiridas diante de uma plateia entusiasmada. O sentimento de superação e conquista permeou o ar, tornando cada momento uma celebração da jornada pessoal em direção à maestria no pole pêndulo.

Essa incursão na dança aérea não apenas enriqueceu minha prática de pole dance, mas também reforçou a compreensão de que a arte vai além dos limites convencionais. O pole pêndulo, com sua mistura única de graça e desafio, é verdadeiramente uma forma de arte que eleva não apenas o corpo, mas também a alma.

Encerro minha experiência na Praça do Disco Voador com um coração grato e uma bagagem de conhecimentos que transcende minhas performances futuras. A jornada no pole pêndulo é uma dança constante entre o domínio da técnica e a liberdade da expressão, uma dança que continuarei explorando com paixão e dedicação.

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Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



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