Hoje poderia ser um dia triste e falar de como dói ainda o luto pela partida de vovó, mas hoje quero falar de renascimento de Céu
Quando conto a história de como Céu veio parar em nossas vidas, as pessoas ainda ficam sem acreditar que aquele sialata (siamês com vira-lata) e danado zanzando pela casa estaria há 365 dias preso no motor do carro da minha mãe por mais de oito horas, contando a madrugada e a manhã.
A gente o chama de pequeno milagre, visto que ele apareceu em um dia bastante triste: dia que minha avó morreu. Até hoje penso que foi um sinal da minha vó, que nao gostava de casa, da o seu alento as netas que são gateiras assumidas.
No final do ano passado, contamos a sua história. Tudo começou quando meu pai foi visitar minha avó no hospital e eu fui a visitar. Senti naquele dia que seria o nosso último encontro. Assim que saímos do Walfredo Gurgel, meu pai furou o pneu de seu carro e voltamos para casa com o pneu de estepe.
Quase 1 hora da manhã, recebemos a ligação onde anunciou o falecimento da vovo do Céu. Então, pai pegou o carro para resolver os trâmites burocráticos. Foi nesse tempo que Céuzinho entrou no carro, por motivos mais que misteriosos.
Bem…O resto é história, pois assim que chegamos ao velório ouvimos o forte miado e desesperado de gato. Além disso, a corrida contra o tempo para tirar do carro.
Deu certo e está em nossa casa até hoje realizando as mais diferentes estripulias. Uma delas foi subir no telhado do vizinho, adora perturbar Nala e ama brincar de bola, que nem um cachorro.
O que ele me ensinou ?
Ele me ensina muitas coisas, uma delas que a vida vai te trazer coisas quando menos se espera e que as vezes o que a gente acha que foi uma falha, pode ser um presente. Também fico me questionando o porquê do pneu do carro do meu pai ter furado horas antes se era algo para acontecer e esperar a chegada de mais um gato.
O que sei de tudo isso foi que a vida fez com que a gente fosse a família de Céu e não o contrário.
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