Os produtores culturais do estado do Rio Grande do Norte estão demonstrando sua insatisfação em relação aos resultados obtidos pela iniciativa de Economia Criativa do Sebrae. Além disso, essa insatisfação é resultado de uma série de desafios enfrentados pelos empreendimentos culturais, que comprometem seu crescimento e impactam a sustentabilidade do setor.
Uma das principais queixas dos produtores culturais do RN é a falta de suporte financeiro adequado fornecido pelo Sebrae, além dos critérios de seleção, visto que muitos tem experiência da cultura sequer tiveram uma nota acima da média.
Muitos afirmam que os recursos disponibilizados não tiveram aumento nos últimos 10 anos. Sem contar que já está insuficiente para suprir as necessidades de seus projetos e empreendimentos culturais.
Já passou da hora de ter uma equipe especializada nas áreas de atuação da cultura tanto em nos editais do Sebrae como nos órgãos públicos, como Funcarte (Fundação Capitania das Artes) e FJA (Fundação José Augusto (FJA). sobre os valores, não me surpreende, embora me deixe desmotivada, visto como a cultura é tratada de uma maneira geral pelas bandas de cá.
disse uma das produtoras
As críticas
Os produtores culturais destacam-se pelo excesso de burocracia na obtenção de financiamento e apoio do Sebrae. A complexidade dos procedimentos e os documentos extensa dificultam o acesso aos recursos disponíveis, desmotivando muitos empreendedores culturais a buscar esse suporte.
Isso resulta, todavia, em uma exclusão significativa de artistas e produtores que poderiam se beneficiar do programa de Economia Criativa.
Projetos que estão em categorias diferentes
“O Sebrae é poderoso. tenho escutado reclamações dos mais diversos cunhos de lá: nepotismo, racismo, privilégio a projetos de ricos, etc… Porém, sempre falam em medo de retaliação do órgão.”.
relatou outra fonte.
Outros também reclamaram que projetos contemplados não estão na categoria correta e falta uma descrição mais clara no processo seletivo.
Sem contar que eles buscam um diálogo com a empresa para que possa entender todo o processo seletivo e quem foi esta comissão de curadores para saber se aquele projeto está apto para as atividades.
Já participei e participo do edital, acho que é uma referência positiva para ações na área da economia criativa. Contudo, sinceramente, não sei o que aconteceu nos últimos tempos, mas algumas questões estão me incomodando bastante desde o último ano. Principalmente no enquadramento de alguns projetos na categoria de artes visuais, onde na verdade não são projetos de artes visuais.
De acordo com o edital, os avaliadores são membros do Sebrae, no qual muitas vezes não têm acesso aos aparelhos culturais da cidade e interior do RN.
Esses equívocos no processo de seleção são especialmente muito graves num edital que se propõe a movimentar a cena de economia criativa e fortalecer as cadeias produtivas das áreas elencadas enquanto categorias.
disse um dos produtores
Falta de divulgação do comitê
Outra questão é que os cursos e workshops disponibilizados são genéricos e não atendem às necessidades específicas do setor cultural potiguar. Essa falta de especialização impede o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos essenciais para a gestão eficiente dos negócios culturais, comprometendo seu crescimento e competitividade.
A insatisfação dos produtores culturais do Rio Grande do Norte em relação aos resultados da Economia Criativa do Sebrae reflete a necessidade urgente de uma revisão nas políticas e estratégias adotadas.
É fundamental que o Sebrae ouça as demandas do setor cultural potiguar e trabalhe para aprimorar o suporte oferecido. Logo, aumentando os investimentos financeiros, simplificando os processos burocráticos e, por fim, fornecendo capacitação especializada.
Somente assim será possível sustentar a economia criativa do estado, garantindo o reconhecimento e a sustentabilidade dos produtos culturais locais.
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