Augusto Severo nasceu em 11 de janeiro de 1864, em Macaíba-RN. Foi político, jornalista e inventor. Além disso, foi seu lado inventor que fez com que ele ficasse famoso na aeronáutica e fugisse da política, diferentemente de seus irmãos Alberto e Pedro Velho de Albuquerque Maranhão. Morreu em 1902, na França, quando dirigia seu dirigível Pax.
Em 1901, viajou para França, onde concebeu e iniciou a construção do dirigível Pax. Meses depois, ele concluiu a criação e ainda mais chamou a atenção pela inovação tecnológica. Após ensaios exitosos, Severo marcou para o dia 12 de maio de 1902 a estreia com o equipamento. Contudo, cerca de dez minutos após o início do voo, o Pax explodiu no ar, matando Severo e o mecânico francês Georges Saché. Apesar do fim trágico, Severo é até hoje famoso pela sua inventividade e pioneirismo
Mas, um livro resolveu contar a sua história diferente.
O livro em questão
Para comemorar esse encantamento, a editora da UFRN lançou “Augusto Severo: o homem que sonhou voar”. É, portanto, uma biografia ilustrada do inventor potiguar produzida em homenagem aos 120 anos da sua morte, completados em 2022. Trata-se de uma produção da Editora da UFRN, com financiamento para impressão do Projeto Rampa – arte museu paisagem.
O livro conta com ilustrações de Angela Almeida, texto de Helton Rubiano e ainda mais há o projeto gráfico de Rafael Campos e Michele Holanda. Adotando uma perspectiva lúdica, a publicação é dirigida ao público infantojuvenil, mas também pode ser apreciada por leitores que são adultos. A proposta gráfica e visual consiste na montagem digital de imagens plásticas e fotografias.
Utilizando ciência e arte em um espaço só
Com esse intuito, foram exploradas obras de artistas estrangeiros e outras de artistas potiguares, como Newton Navarro e o Erasmo Andrade, além de fotografias do caicoense José Ezelino da Costa, o primeiro fotógrafo da cidade.
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