A imagem acima mostra a antiga rua Grande, que hoje está completamente descaracterizada. Embora exista a presença de algumas casas do século XX, a rua agora está com prédios residenciais e comerciais, além de ficar bem mais movimentada. Hoje, ela é conhecida como a Parada Metropolitana, obrigatória para boa parte dos ônibus da capital potiguar.
Além disso, hoje ela não é mais Rua Grande, mas a Rua Dom Vital. A imagem está colorida e achada em um grupo do Facebook. Em registros mais antigos dos jornais, a Parada Metropolitana surgiu apenas na década de 70.
Confira a diferença entre as duas imagens:
Sobre a Parada Metropolitana
Não se sabe o motivo certo dela receber este nome, mas alguns historiadores apontam pelo fato de ligar Cidade Alta com outros bairros da cidade e também municípios da região Metropolitana. O local até hoje é o ponto de referência tanto para os mais velhos como também aos mais jovens.
É também, nessa área denominada de Parada Metropolitana, onde foram instalados quiosques de serviços para os usuários do espaço. Lá vende revistas, picolés, colocar mais dinheiro no Natal Card e uma das poucas paradas que é completamente coberta e os bancos não são tão destruídos.
Sem contar que fica próximo de uma das principais vias da Cidade Alta.
Fica próxima da Ladeira do Peido Eterno
Perto da Parada Metropolitana fica a famosa Avenida Governador Rafael Fernandes. No entanto, os natalenses mais antigos nunca a chamaram assim, visto que as pessoas chamam de “Ladeira do Peido Eterno”.
O motivo para receber este nome pelo fato de que pedestres e passageiros de ônibus que passavam pela região sentiram um forte odor, uma vez que o local era próximo do Baldo e do rio Potengi, ambos bastante poluídos.
Então, se quisesse você sair do Centro para os bairros das Quintas e do Alecrim este caminho era a única opção. Era só respirar profundamente e ir adiante. Outros acreditam ser uma forma pejorativa de chamar os moradores do Passo da Pátria, no qual a ladeira termina com três bifurcações: direção à Ribeira, ao Alecrim e, por fim, o Passo da Pátria.
Mas, os motoristas de automóveis também sentiam a falta de aroma ao andar pela quente Natal, principalmente se não fecharem os vidros. Apesar de que mesmo os carros com ar-condicionado não estão imunes ao mau cheiro.
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