Após a segunda metade do século XX, os computadores foram instrumentos ideais para pesquisas e comunicação de grandes órgãos. No entanto, o apenas em 1976, com o Apple-I, que começou a venda de computadores. Neste período, todavia, quem comprava esses aparelhos eventualmente eram os entusiastas da tecnologia.
Mas, será que o computador chegou nas lojas natalenses neste mesmo período? Por isso, o Brechando resolveu vasculhar a Hemeroteca da Biblioteca Nacional.
De acordo com os registros do Diário de Natal, a expectativa da chegada do computador veio na década de 70. Uma reportagem do jornalista Alexis Gurgel, no qual mostrava que todo o pagamento dos servidores estaduais.
Os primeiros dispositivos que chegaram nas terras potiguares foi um IBM, máquina que fazia a transição entre a máquina de escrever com o computador. Inicialmente era destinado aos órgãos públicos. No entanto, o computador pessoal ou personal computer começou a entrar na venda para população em geral apenas nos anos 80.
O Brasil vivia sob a Reserva de Mercado de Informática desde 1984, que promoveu que empresas brasileiras copiassem projetos estrangeiros. Ficaram conhecidas no pais as linhas de computadores Sinclair, MSX, Apple e TRS, fabricados pelas empresas Microdigital, Prológica, Gradiente, Sharp, entre outras. Com o fim da reserva de marcado, saltamos diretamente para os computadores pessoais 486, Macintosh e Amiga, no início dos anos de 1990.
Como chegaram os computadores em Natal
Inicialmente, os natalenses comprovam o produto fora do país e depois revendiam, no qual a divulgação era por meio dos classificados. Posteriormente, as lojas começaram a vender nas suas vitrines.
Em 1985, todavia, surgiram os primeiros anúncios de curso de informático. Inicialmente, funcionara na Apec, onde hoje é a UnP.
Quem quisesse curso de informática, na época, tinha mais chance de trabalhar em órgãos públicos ou atuar como bancário nas agências. A venda de PC nas vitrines natalenses só surgiu mesmo com força no final dos anos 80, com a chegada das primeiras lojas, como a Miranda Computação, que divulgara os produtos via classificados de jornal.
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