A Rampa é uma antiga estação de passageiros e de transporte de correspondências, utilizada como base para receber hidroaviões. Seu posicionamento estratégico a tornou importante na Segunda Guerra, nos anos 40, quando se tornou base de operação.
Antes, no entanto, era uma grande terreno nas margens do rio Potengi. A foto acima, por exemplo, mostra o local ainda em obra, que futuramente iria receber aviões do mundo todo.
No início da história da aviação, devido à precariedade mecânica das aeronaves e à raridade das pistas de pouso, era comum a utilização de hidroaviões, principalmente nas rotas aéreas que cruzavam longos trechos de oceanos e mares. Por sua proximidade com a África e a Europa, Natal foi escolha natural para sediar uma base. À época, grande parte dos voos entre a Europa e a América do Sul faziam escala no local.
Um pouco sobre a Rampa
A Rampa é uma casa no bairro de Santos Reis inicialmente utilizada pela Aeronáutica do Brasil para a chegada de hidroaviões, uma vez que a cidade não tinha um aeroporto para a entrega de correspondências e chegada de pessoas. Além disso, na Segunda Guerra Mundial, junto com o Aeroporto Augusto Severo, tornou- se um importante ponto da Base Militar Americana.
A construção se deu em 1930. Operavam no local as companhias aéreas Pan Air, Pan Air do Brasil e Lufthansa. No final da década de 1930 foi construído o declive que deu nome ao local, a rampa, com a finalidade de facilitar o acesso dos hidroaviões.
No dia 29 de janeiro de 1943, o presidente americano na época da Segunda Guerra, Franklin Delano Roosevelt, e o presidente Getúlio Vargas visitaram a Rampa e celebraram no local a Conferência do Potengi.
O encontro resultou na transformação da Rampa em uma base aérea militar utilizada durante a Segunda Guerra Mundial sendo utilizada até 1944. Após o fim das batalhas, o espaço foi da Marinha do Brasil.
Retomou a Aeronáutica nos anos 2000 com a finalidade de fazer um museu. Entretanto, a obra está incompleta e finalizada pelo Governo do Estado.
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