A administração municipal de Djalma Maranhão é vista como atual para muitos potiguares. O então prefeito realizou diversas atividades de incentivo à cultura. Além disso, criou programas progressistas, como o “De Pé no Chão Também se Aprender a Ler“, que acabou com o analfabetismo em comunidades mais pobres.
Entretanto, ele também desenvolveu um outro projeto que marcou os natalenses: a criação de Praças da Cultura, no qual será o principal assunto deste post.
E, aí, o que foi as Praças de Cultura?
Durante a década de 60, Maranhão criou atividades de lazer nos bairros populares, sendo a sua solução foi a construção de espaços de lazer, com quadra de esporte, parques infantis e espaços culturais, sob o nome de praças de cultura.
Nesta época, surgiram quadras na Praça Augusto Leite, na Praça João Galvão e entre outros lugares de Natal. Neste espaço surgiram vários campeonatos de basquete. Sem contar que neste período também surgiu o Ginásio dos Esportes.
As Praças de Cultura surgiram como inspiração do Movimento de Cultura Popular de Recife, no qual o objetivo era utilizar a praça como espaços culturais de arte, cinema e teatro nos bairros mais carentes. Neste período, para chamar atenção dos moradores, a Prefeitura do Natal utilizou os meios de comunicação, como rádio, televisão, cinema, teatro, biblioteca e uso da música popular.
Praticamente, era um Eco Praça, sendo que com características da época. Ou seja, um evento que unisse a importância dos espaços urbanos com a arte.
I Praça de Cultura foi em 1961
O primeiro evento aconteceu na Praça Kennedy, que fica na rua João Pessoa, em Cidade Alta, com a presença de artistas locais. A cada noite de evento, no entanto, um artista da terra era homenageado, havia lançamento de livro, exposição, apresentação de coral e a realização de várias palestras.
Também vinham escritores de outros estados, como, por exemplo, o Bandeira de Melo e Jomar Matos.
Depois, surgiram Praças de Cultura em caráter definitivo
No ano seguinte, por sua vez, a Prefeitura do Natal ainda continuou a investir na literatura. Diariamente, no bairro das Rocas e Quintas, haviam atividades culturais voltadas ao esporte, literatura e lazer, além de atrações no parque. Ainda mais tinha uma biblioteca popular, onde os moradores, portanto, poderiam ler os livros dos mais variados autores.
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