Esse doce acima é bastante vendido nas praias, ruas e praças de Natal e outras cidades do Nordeste. É feito de açúcar e coco, cortado em cubinhos, mas todos conhecem por um único nome: quebra-queixo. Mas por que ele recebe este nome ? O mesmo recebe este nome por causa da sua consistência dura e difícil de mastigar, fazendo com que as pessoas ficassem com medo de quebrarem os queixos por conta da iguaria. Aqui em Natal, o docinho também é conhecido por geleia de coco; gelé para os íntimos. É comum nas feiras e no centro de Natal alguém com sua banca querendo vender essa iguaria nordestina, que tem origem portuguesa.
Geralmente, a venda é feita na seguinte forma: o vendendor coloca o gelé em um tabuleiro de alumínio, retira e colocar em um papel manteiga para aquele que vai consumir o doce. Parece uma cocada, porém traz pedaços grandes de coco e tem um gostinho mais azedo.
Já no Seridó esse doce é conhecido como Funrumbá, apesar de também chamarem de geleia de coco.
Mas, ele tem rapadura ou não ? Os jornalistas Tádzio França e Cinthia Lopes, da Tribuna do Norte, foram atrás de pessoas que faziam uma matéria nostálgica sobre a culinária potiguar e acharam um vendedor de quebra-queixo na Cidade Alta. O comerciante Adeilton Vital aprendeu com o pai, o paraibano José Antero, a fazer o tradicional doce, no qual tinha uma venda no Alecrim desde a década de 70. Na entrevista, ele informou que a cor do gelé não é de rapadura, mas do tempo de cozimento do coco. “Essa cor é devido ao tempo de cozimento, que leva de quatro a cinco horas”, afirmou na entrevista, a sua venda fica na av. João Pessoa e também no Alecrim.
Para comprar o doce não é tão difícil, você pode ir no centro de Natal e ver aquelas pessoas que estão carregando uma tábua de alumínio, só pedir e comer.
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