“Vocês acham que a fofoca é uma tragédia ou comédia?”, esta foi a pergunta que a professora e jornalista Erika Zuza, no qual os campuseiros da Campus Party Natal, em palestra realizada neste domingo (18), não souberam responder. O que era simplesmente um comentário bobo sobre a vida alheia, pode causar diversos problemas.
Atualmente, a docente estuda a relação entre fofoca, Fake News e os avanços tecnológicos, além de ensinar em cinco universidades privadas diferentes e tem uma empresa de educação comunicacional chamado Papo de Mídias, onde ela fornece palestras que falam de assuntos complexos da comunicação com bastante meme e cultura pop.
Para quem não sabe, a Fake News são boatos criados para derrubar a imagem de pessoas específicas ou não, no qual são espalhadas com o auxílio das redes sociais. Erika confessa que existe uma linha tênue entre a fofoca e o boato.
De acordo com a professora Erika Zuza, a indústria da fofoca jornalística movimenta três bilhões de dólares ao ano, muitas vezes essa indústria é alimentada pelos próprios artistas para garantir a imagem. O problema é quando a fofoca vira Fake News e pode atrapalhar a vida das pessoas.
Um exemplo disso foi a falsa notícia de seleção de emprego no Centro de Niterói, que foi espalhada no Whatsapp e gerou um tumulto. A palestrante contou que a tendência é as redes sociais intensificar os boatos, visto que você pode receber uma informação e compartilhar em questão de minutos.
As Fake News surgiram por conta da necessidade do ser humano está em fase de alerta o tempo todo Se conseguimos fofocar com 150 pessoas em um estudo de pesquisa, isso alterou bastante. “Precisamos ter a educação de apurar matérias, algo que agora não é obrigação do profissional da comunicação e sim todos nós, faz parte da inclusão digital”.
Além de apurar, seguir varias pessoas e com opiniões diferentes para que o algoritmo das redes sociais, principalmente o Facebook. Outra dica é ler a matéria inteira e procurar pesquisar a fonte original da informação recebida.
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