Após o Pai Nosso, uma das celebraçõs da missa é fazer com que os fiéis apertem as mãos ou abracem desejando a paz uns aos outros. Menos no Rio Grande do Norte. Por que? Arquidiocese de Natal emitiu comunidado a suas paróquias e fiéis para que, durante as missas e eventos da Igreja no estado, contatos físicos como apertos de mãos e abraços sejam evitados. Em nota assinada pelo arcebispo metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, a preocupação é o vírus da Influenza, que causa a gripe, visto que duas pessoas foram mortas com suspeita de H1N1 e as vacinas, em alguns postos de saúde, estão em falta.
“Em virtude do crescimento das ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), ocasionada pelo vírus H1N1 e Influenza A H3 sazonal, no estado do Rio Grande do Norte e em outras regiões do País, e considerando que todos têm responsabilidade de evitar situações e circunstâncias que facilitem o contágio, solicitamos às paróquias que tomem as seguintes medidas, até mandarmos dizer o contrário”, diz a nota da Arquidiocese.
São quatro as ordens citadas por Dom Jaime: que se evite o aperto de mão durante a acolhida aos fiéis, que não se dê as mãos ao rezar o Pai-Nosso, que se omita o abraço da paz, que se distribua a comunhão somente sob uma espécie e diretamente nas mãos.
A nota emitida pela Arquidiocese ainda acrescenta “medidas de prevenção” emitidas pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).
De acordo com a Sesap, ainda não houve nenhum óbito confirmado por H1N1, no estado, ao longo de 2018. Até o dia 7 de abril, de acordo com os dados oficiais, houve três mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e um “por outros vírus respiratórios”. Um caso envolvendo um médico do Hospital Walfredo Gurgel, morto nesta semana, é investigado por suspeita de o óbito ter sido ocasionado por H1N1.
O que vocês acham desta medida?
Foto: Grupo de Resgate Anjos de Adoração
Deixe um comentário