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O que comunicação tem ligação com inovação tecnológica?

Campus Party ainda continua rolando e está reunindo não só programadores, engenheiros e especialistas da área, mas também profissionais da comunicação social. Pode isso ?O comunicólogo Vilém Flusser já dizia: A comunicação humana é um processo artificial. Baseia-se em artifícios, descobertas, ferramentas e instrumentos, a saber, em símbolos organizados em códigos. Ele quis dizer que…

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Campus Party ainda continua rolando e está reunindo não só programadores, engenheiros e especialistas da área, mas também profissionais da comunicação social. Pode isso ?O comunicólogo Vilém Flusser já dizia:

A comunicação humana é um processo artificial. Baseia-se em artifícios, descobertas, ferramentas e instrumentos, a saber, em símbolos organizados em códigos.

Ele quis dizer que os processos comunicacionais ajudaram a criar a arte, ciência, filosofia e dentre os outros assuntos, uma vez que é um animal solitário e como é capaz de viver em solidão, necessita emitir mensagens para os outros. Mas, o que tem a ver comunicação com tecnologia? Muitas vezes pensamos que é só apenas robô e informática, mas não é bem assim, visto que está relacionado com invenções que ajudam no desenvolvimento da atividade humana. Por exemplo, o fogo é um aparato tecnológico, visto que sem ele o homem não iria iluminar as cavernas ou esquentar a comida na época da pré-história.

Andrezza participa de uma startup que promove a união de fotógrafos e surfistas

Por isso que a comunicação é tão presente nas edições da Campus Party e em Natal não seria diferente, uma vez que existem várias palestras de como utilizá-la para fomentar o marketing, desenvolver startups e vários outros artífices.

A estudante do novo período de jornalismo, Andrezza Pessoa, participa de uma startup chamada Surfmappers, no qual utiliza fotografia e filmagens para mapear os surfistas existentes no Brasil, além de criar um banco de imagens. “O surf é uma forma de promover um estilo de vida e muitos surfistas não conseguem ter uma própria fotografia pelo fato de que muitos equipamentos são bastante caros e difíceis de manusear. Além disso, existe pouca oportunidade de trabalho para fotógrafos e filmaker. Por que não unir o útil ao agradável ?”, explicou a jovem, no qual conta que o site da empresa já conta com clientes de vários estados brasileiros, sendo que a maioria é do Rio de Janeiro e São Paulo.

Lá o cliente se cadastra e fala em qual praia pratica o esporte. Então, os fotógrafos e produtores do audiovisual que estão mais perto recebem uma chamada para registrar a atividade. Se o surfista gostar, ele pode pagar a foto em qualquer forma de pagamento, boleto ou cartão. “A parte de fotografia e vídeos de surf no Rio Grande do Norte precisa de gente no mercado”, comentou a quase mais nova jornalista do mercado.

No entanto, alguns comunicadores estão preferindo ir aos workshops como uma forma de aperfeiçoar o mercado. É o caso do Youtuber Zen Vale que está na Campus Party para adquirir melhores conhecimentos e também procurar pessoas que também trabalham na área de Comunicação. “A Campus Party e a Comunicação tem tudo a ver. É um momento para reunir ideias, compartilhar e absorver novos conteúdos. A tecnologia é a criação e troca de experiências”, confirmou.

Natural de Parelhas, o social media George Daniel administra a página Signos Nordestinos, que tem 1,5 milhões de seguidores apenas no Facebook, mas isso não quer dizer que a ida a Campus Party não é uma experiência válida. “É uma excelente oportunidade para criar parcerias e criar um network com outras pessoas que trabalham com a internet”, explica.

Já a publicitária Danina Fromer procura a Campus Party para criar uma nova empreitada voltado para a área de marketing e nada como maior evento tecnológico para buscar programadores, comunicadores e designers para isso. “Para mim o CP é uma oportunidade para continuar o meu trabalho e também descobrir os novos profissionais da área”, contou.

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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