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Resquícios da Mata Atlântica no RN

Foto: APRN As formações vegetais do Rio Grande do Norte são diretamente ligadas aos fatores climáticos e ao tipo de solo e relevo. No estado, elas estão representadas sob a forma de sete ecossistemas, sendo um deles é a Mata Atlântica, predominante principalmente na região litorânea, que cada vez está diminuindo devido à ação antrópica,…

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Foto: APRN

As formações vegetais do Rio Grande do Norte são diretamente ligadas aos fatores climáticos e ao tipo de solo e relevo. No estado, elas estão representadas sob a forma de sete ecossistemas, sendo um deles é a Mata Atlântica, predominante principalmente na região litorânea, que cada vez está diminuindo devido à ação antrópica, causando uma zonas um enfraquecimento da biodiversidade e desertificação.

A Mata Atlântica no estado do Rio Grande do Norte se estendia anteriormente desde a Baía Formosa até Maxaranguape, em 3000 quilômetros quadrados, 6% da superfície do estado. Está restrita, em nossos dias, em pequenas faixas no litoral.

Este ecossistema constitui uma das maiores diversidades biológicas do planeta, a fauna e a flora que nele existem são específicas e correspondem a algumas espécies raras e muito ameaçadas de extinção. A flora, ‘Pau-Brasil’, ‘Jatobá’, ‘Maçaranduba’, ‘Gameleira’, ‘Sapucaia’, ‘Peroba’, ‘Sucupira’, ‘Anescla’. A fauna, o macaco ‘Guariba’, os passarinhos, como ‘Choca barrada’, ‘Beija-flor’, ‘Aracuã’, ‘Pintor Verdadeiro’. Os repteis, ‘Bico-doce’ e ‘Tejuaçu’. Os insetos herbivoros, aranhas e formigas ‘tocandiras’, uma das maiores do mundo.

Mas, alguns lugares da cidade ainda mantém resquícios da Mata Atlântica. Um exemplo é o Parque das Dunas, em Natal. O Parque Estadual Dunas de Natal é uma reserva de 1.172 hectares de Mata Atlântica situada no coração da cidade de Natal e administrado pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (Idema). Foi eleito o 5º melhor parque da América do Sul para se visitar em 2013, segundo o site de viagens TripAdvisor.

Saiba quais são os outros lugares existentes no Rio Grande do Norte.

Santuário de Pipa

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Santuário Ecológico de Pipa é uma área de reserva ambiental com 16 trilhas abertas ao público.  O Santuário era uma chácara do Charles Capelle, um engenheiro elétrico responsável pelo projeto ITAIPU, se refugiou para escapar dos males da civilização e tentar estabelecer uma vida mais equilibrada, baseada na auto-sustentação. Na época, a praia da Pipa ainda não tinha rede de energia nem água. Enquanto cultivava seu jardim de orquídeas e árvores miniaturas, Capelle se dedicou à confecção de finas obras de arte, algumas das quais estão a mostra Museu que traz o seu nome. Atualmente a Chácara é local de uma intrigante experiência científica: o treinamento e soltura de animais silvestres para recompor a antiga fauna da região (reintrodução controlada). Paral tal se tem o apoio do Centro de Recuperação e Reintrodução de Animais Silvestres (CERRAS) em Natal, e de uma equipe de voluntários dedicados.

Mata Estrela

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Foto: Geotrilhas

É uma reserva particular brasileira localizada no município de Baía Formosa, que se localiza à beira-mar, preserva o maior fragmento de Mata Atlântica e é um dos mais setentrionais resquícios desse bioma no Brasil, o que intensifica sua importância como patrimônio natural. Uma das mais famosas lagoas é a Lagoa da Coca-Cola, por conta de sua coloração lembrar do refrigerante. No interior da mata ainda pode-se avistar duas espécies de símios raros, como o macaco-prego-galego e o guariba-de-mãos-ruivas, ambos criticamente ameaçados de extinção.

A área se assenta sob uma região de clima tropical quente e úmido com chuvas no meio do ano. Toda a área é coberta de florestas, dunas, lagunas, rios e praias em estado semisselvagem. Tem como limite norte e oeste o município de Canguaretama, sul o município de Mataraca, na Paraíba, e leste o oceano Atlântico.

Floresta Nacional de Nísia Floresta

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Foto: Instituto Chico Mendes

A Floresta Nacional por conta da Estrada de Timbó e é uma área de 168,84 hectares e hoje é gerida pelo Instituto Chico Mendes Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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