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Por que o Teatro Alberto Maranhão recebe este nome?

Inicialmente, o seu nome era Teatro Carlos Gomes, em homenagem ao dramaturgo criador de “O Guarani”.

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Na Ribeira, mais precisamente na Praça Augusto Severo, existe o Teatro Alberto Maranhão. E, por que esse nome? Inicialmente, o seu nome era Teatro Carlos Gomes, em homenagem ao dramaturgo criador de “O Guarani”. A construção começou em 1898, obedecendo à planta do engenheiro José de Berredo, no governo de Ferreira Chaves, sob a direção do major Theodósio Paiva. Em 1900, quando Alberto Maranhão assumiu o Governo, deu continuidade às obras, inaugurando-o em 24 de março de 1904.

Até 1910 conservava a forma de chalé com 18,30 metros de largura por 78,60 de extensão, tendo três portas com uma escultura de Mathurin Moreau denominada “Arte”, encimando a fachada. No segundo Governo Alberto Maranhão, o Teatro sofreu nova reforma, ganhando um pavimento, portões e grades de ferro vindo da França (Fundação Val de Osnes) assim como os balcões e obras de arte na fachada.

Por isso, o nome novo, uma homenagem ao então governador que inaugurou o prédio histórico. Mas, quando veio essa mudança?

Origem do nome

A mudança veio 50 anos depois de sua fundação. O ano era de 1957, sendo o Teatro da Municipalidade. Entretanto, o Prefeito de Natal, Djalma Maranhão mudou a sua denominação para Teatro Alberto Maranhão.

Dois anos após a sua mudança, houve sua reforma, sendo reaberto em 24 de março de 1960. 

Em junho de 1988, a Fundação José Augusto para quem o Governo do Estado passara a administração do Teatro iniciou uma nova reforma (conservando as linhas e elementos da arquitetura francesa), incluindo camarins, salão nobre, jardim, plateia e palco. 

Novos ajustes

A última grande reforma do Teatro Alberto Maranhão foi concluída e entregue ao público em dezembro de 2021, após mais de seis anos fechado. A restauração incluiu a renovação das estruturas elétrica e hidráulica, acessibilidade, climatização, paisagismo, reestruturação do palco e camarins, e a implementação da nova caixa cênica, com um investimento total de R$ 12,9 milhões. A obra foi fiscalizada pelo IPHAN para garantir a preservação do patrimônio histórico.

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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