Após décadas sem se apresentar em Natal, o Mano Brown vai estar na capital potiguar no Mada 2025. A informação foi confirmada pela própria organização do festival. A última vez que o paulista de Capão Redondo esteve na cidade foi se apresentando com o Racionais MC’s.
O rapper apresenta no sábado, 18, é a realização de um desejo antigo da organização, uma vez que há cerca de três anos vinha tentando viabilizar a participação do artista.
“A importância do Mano Brown para o rap é reconhecida mundialmente e ficamos muito entusiasmados em receber um dos fundadores de um dos grupos mais importantes da música brasileira, os Racionais MC’s”, afirma Jomardo Jomas, idealizador e produtor do festival.
A confirmação de Brown reforça o compromisso da curadoria em construir um line-up que não apenas se conecta com o presente da música feita no Brasil, mas também resgata sua memória e aponta para o futuro.
Mais sobre a cultura negra no Mada
Nos últimos dez anos, o MADA tem sido palco para nomes que hoje são referência no gênero – Flora Matos, Criolo, Karol Conká, Emicida, Djonga, Duquesa, FBC, Ebony, Tasha & Tracie, entre outros. A presença inédita de Brown consolida essa trajetória e reafirma o papel do MADA como espaço de celebração e renovação do rap nacional e da música e cultura brasileiras.
Não é o único rapper no Mada 2025
Ao lado de Brown, já estão confirmados artistas que representam a potência da nova geração da nossa música urbana: Don L, FEBEM, Edgar, AFREEKASSIA e O Cheiro do Queijo. Um encontro de vozes que atravessam tempos e territórios, construindo uma narrativa plural para a música brasileira contemporânea.
Quem é Mano Brown
Mano Brown, nome artístico de Pedro Paulo Soares Pereira, é um dos maiores ícones do rap brasileiro. Nascido em 1970, em São Paulo, ganhou notoriedade como vocalista e líder dos Racionais MC’s, grupo formado em 1988 que revolucionou a música e a cultura periférica no Brasil.
Além disso, suas letras retratam a realidade das favelas, a violência policial, o racismo e as desigualdades sociais, tornando-se a voz de resistência e esperança para gerações marginalizadas, destaque para “Diário de um detento” e “Vida Loka”.
Além da carreira com os Racionais, Brown também atua em projetos solo, como o álbum Boogie Naipe (2016), onde mistura rap, funk e soul. É referência cultural e política.




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