Neste sábado (3) haverá o Gagacabana, o show de Lady Gaga na Praia de Copacabana, Mas, precisamos falar do passado.
O ano era 2017, a Lady Gaga iria tocar no Rock In Rio. A mesma acabara de lançar “Joanne”, fez uma apresentação incrível no Super Bowl e, no dia seguinte, a organização do Rock In Rio a anunciou como a artista principal do primeiro dia do festival. Então, três amigos que moravam em Natal resolveram ir, o trio de jornalistas Henrique Arruda (virou um grande cineasta), Leila de Melo e Emilly Lacerda (foto acima do título).
Todos juntaram as suas economias, lutaram para conseguir pagar as meias na enorme fila virtual do RiR e escolheram a melhor passagem de avião. Era para ser um dia feliz no Rio de Janeiro, mas chegou a Gaga e disse no Twitter: “Brazil, i’m devastated“.
E agora, o que fazer? Pedir a passagem de volta? Ir ao show do Marron 5? Muitas dúvidas assolavam?
“A gente estava no Parque Lage (ponto turístico que fica do lado da matriz da Globo) quando soubemos da notícia. Fizemos nada, apenas ficamos morrendo de ódio (pelo ocorrido)”, disse a Emilly, que respondeu pelo trio, pois Henrique deu a segunda chance para Gaga e Leila está com ocupações acadêmicas.
Shows internacionais frustrados
Para o trio, a viagem acabou por ali e logo pediram o desembolso, que foi quase uma novela mexicana para receber o dinheiro que seria equivalente hoje 500 reais. E este não foi o primeiro trauma de Emilly, pois tentou assistir o show de Paramore no Lollapalooza e cancelaram.
“Sim, inclusive coleciono essa frustração e o de Paramore do Lollapalooza no ano passado, cancelado. Perdi o dinheiro da passagem que comprei numa promoção. Recebi somente o reembolso do ingresso”, comentou.

Segunda chance?
Rolou a vontade de ir neste ano? Emmily não negou, mas as mudanças na sua vida fizeram repensar na rota.
“Não levei (a experiência) numa boa e inclusive lembrei sempre que pensara em comprar passagem para ir ver se iria para esse show, mesmo de graça. Até porque agora moro no interior de Pernambuco e é um rolé ainda maior para sair daqui e chegar num aeroporto maior para pegar outro vôo e também por detestar a experiência do Rio de Janeiro em geral”, declarou a jovem.
Essas experiências negativas mencionadas por Emilly foram a xenofobia e a homofobia que sofreu por parte dos moradores locais.
Apesar de tudo, ela vai assistir ao show e espera que tudo ocorra bem para que ela possa incluir mais vezes o Brasil em turnês, mas desta vez em lugares fechados.
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