O Saca-Rolha foi um bloco importante de elite que finalizou com a Tragédia do Baldo e com medo de acontecer igual com o Puxa Saco
Quando pensamos no final dos anos 60 e 70 rapidamente vem os blocos de elite, como Xafurdo, Puxa Saco, Jardineiras, Lords, Saca-Rolha, Lunik, Magnatas, Apaches, Samba-Ky, Simbora, Choppnicks, Ynrra, Anjos, Kafagestes, Bakulejo, Chefões, Ressaka, Alambike, Psyu (existe até hoje), Kuxixo, Kalifas e Jardim de Infância.
Na penúltima matéria desta série de reportagem, vamos falar sobre o Saca-Rolha, que tem como seu tradicional hino.
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História do Saca Rolha
O grupo é formado por jovens da sociedade natalense e que animou as ruas, clubes e casas de família de Natal no período de 1973 a 1984. Assim como os outros blocos de elite, eles saíam às ruas nas manhãs de carnaval acompanhados por um trator e banda de música, fazendo “assaltos” para as casas de amigos.
A maioria era formada por colégios particulares da época, como o Marista. Antes da folia, era normal fazer esquenta em clubes e algumas boates da capital potiguar. Era um dos maiores blocos, no sentido de pessoa, era a que tinha maior quantidade de componentes.
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No fim da folia, contudo, tanto Saca Rolha quanto os blocos se dividiam nos diversos clubes natalenses como AABB, Aeroclube, Assen, Camana, Iate etc. O ponto alto, no entanto, eram os bailes do América FC. Com o Saca Rolha não é diferente.
O bloco finalizou após o acidente do Baldo, que fez com que os blocos de elite temessem rodar a cidade.
Uma repentina e já crescente debandada para as praias dos litorais norte e sul do Estado tomou conta de todos. O trágico acidente gerou uma espécie de fuga coletiva, todos queriam esquecer aquela tragédia. Os jovens foliões natalenses, antes fiéis entusiastas do carnaval de blocos e clubes da cidade, sumiram em busca das folias das praias.
Mas, um bloco vai tentar quebrar essa barreira, que finalizaremos a série de reportagem.
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