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Como ver obras raras na biblioteca da UFRN?

A Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM) fica bem no meio do campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Além de livros e revistas acadêmicas, o espaço oferece jornais que datam do século 19, revistas da década de trinta e documentos de 1890 que trazem informações da memória e identidade cultural do…

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A Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM) fica bem no meio do campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Além de livros e revistas acadêmicas, o espaço oferece jornais que datam do século 19, revistas da década de trinta e documentos de 1890 que trazem informações da memória e identidade cultural do estado do Rio Grande do Norte. Ainda mais essas são algumas das obras raras disponíveis no Setor de Coleções Especiais (SCE).

O acervo conta com mais de 181 mil obras, livros, folhetos, periódicos, textos acadêmicos e multimeios de autores potiguares. Além disso, uma das pessoas que visita regularmente o setor é a historiadora e escritora potiguar Cristina de Oliveira, visto que consulta o acervo é como uma fonte de suas pesquisas e afirma a importância da biblioteca para a historicidade como pesquisadora:

“A biblioteca para mim é uma grande joia, ela é a composição necessária para um cientista”. Cristina de Oliveira investiga como os Estados Unidos financiaram projetos de desenvolvimento nos sertões, cotejando fontes do acervo para conclusão do seu relatório final.

No setor apresentam as coleções com as categorias: UFRN, Autores do Rio Grande do Norte (PRN), Mossoroense, Acervo Zila Mamede e Obras Raras. Desse total, 79% são de fascículos de periódicos. Além disso, na SCE existem 11,7 mil trabalhos acadêmicos, cerca de 6 mil de multimeios (como fotografias antigas, mapas do estado do Rio Grande do Norte, microfilmes, microfichas e  slides),  4,7 mil cordeis e 3,3 mil materiais da Coleção Zila Mamede. 

Exemplares raros das coleções que possuírem somente um único exemplar disponível não têm livre circulação por questão de preservação do material, valioso para a memória do estado. Assim, materiais deste tipo serão vistos apenas presencialmente, informa Maria do Socorro do Nascimento Oliveira, chefe substituta do SCE. “E caso tenha outro exemplar circulante, esse só pode para empréstimo para os alunos da Instituição”, enfatizou.

Como ver as obras raras?

Para ter acesso ao material, os interessados precisam consultar o Sigaa por meio do caminho: Biblioteca > Pesquisar Material no Acervo. Os jornais históricos do acervo estão digitalizados e disponíveis, portanto, para livre acesso da comunidade no Sistema de Bibliotecas (SISBI).

Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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