Natal tem um ambulatório Trans

Natal tem um ambulatório para as pessoas trans. O local fica dentro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Sob a organização da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp), por meio da Diretoria de Qualidade de Vida, Saúde e Segurança no Trabalho (DAS/UFRN), o atendimento é gratuito.

Entretanto, ocorrerá às quartas-feiras, por ordem de chegada. É preciso comparecer ao DAS até 9h da manhã para ser atendido no mesmo dia.  

Tipos de atendimento no Ambulatório Trans

Serão ofertadas as seguintes especialidades: acolhimento; assistência social; clínica geral; enfermagem; endocrinologia; ginecologia; nutrição; psicologia; e psiquiatria. Também haverá atividades de promoção à saúde física, saúde mental e ações de conscientização e combate à discriminação.

O projeto estende-se também à promoção da educação e conscientização sobre questões transgênero, visando eliminar estigmas e, ainda mais, os preconceitos presentes na área da saúde e na comunidade.

Sobre o Ambulatório trans em Natal

O principal objetivo do projeto é proporcionar um ambiente humanizado e acolhedor, bem como um serviço de assistência e promoção à saúde. Além disso, o ambulatório busca garantir o direito de acesso à saúde, respeitando as identidades e expressões de gênero, com um atendimento adequado às demandas, em um espaço que promova saúde integral com dignidade.

Para dar entrada em um acompanhamento no ambulatório da UFRN, é necessário passar por uma consulta de acolhimento, depois pelo atendimento da enfermagem, que em seguida fará o encaminhamento para as especialidades. Para maiores informações, entre em contato pelo WhatsApp (84) 99480-6815.

A Prefeitura também oferece

Além da UFRN, a Prefeitura também oferece o tratamento ambulatorial, o centro fica na avenida Nascimento de Castro, 1982, no bairro de Lagoa Nova, com atendimento de segunda a quinta-feira, de 08 às 16h, e na sexta-feira, de 08 ao meio-dia.

Sob o vínculo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o Ambulatório TT oferece consultas ambulatoriais médicas, atendimento de enfermagem, controle e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis, exames laboratoriais, hormonioterapia, encaminhamento para a rede de atenção especializada, vacinação e apoio psicológico. 

A demanda é espontânea. A partir de 18 anos a pessoa pode ligar para o celular (84) 98846-3997.

O equipamento oferece mensalmente 150 consultas médicas, afora outros serviços. Reunidos, os serviços oferecidos chegam ao número de 300 por mês. “Antes do Ambulatório existir as pessoas compravam hormônios e se automedicavam e, ainda, em muitos casos, dividiam a ampola com uma amiga. Além disso, se consultavam pela internet. Então, depois que o Ambulatório abriu, as pessoas trans deixaram de procurar tratamentos clandestinos. Com isso, houve uma redução de danos significativa. Este serviço é um marco muito grande. O ambulatório nasceu de uma Conferência Municipal de Saúde LGBT, e o prefeito Álvaro Dias se sensibilizou por esse segmento da população e inaugurou o Ambulatório há três anos em plena pandemia de Covid-19. É importante frisar que não houve óbito entre a população atendida na pandemia, porque nós trabalhamos com as medidas sanitárias”, ressalta a gestora. A infraestrutura do Ambulatório é composta de uma sala de recepção, dois consultórios, sala de projeção de filmes e banheiro. 

Assim como o Ambulatório TT, o Centro Municipal de Cidadania LGBT comemora três anos de existência. O objetivo do Centro é levar cidadania para a população LGBT no âmbito do município de Natal. “Avançamos enquanto Prefeitura e avançamos enquanto equipamento. E o centro nasceu dos movimentos sociais e das Conferências Municipais e Estaduais de Cidadania LGBT, concretizado pela gestão do prefeito Álvaro Dias. Avançamos mesmo desde o aluguel social para os LGBT’s, que estão em situação de violência, até o programa TransCidadania, implantado neste governo, em parceria com o Ministério Público do Trabalho. Nós trabalhamos permanentemente com 30 bolsistas que ganham uma bolsa mensal de R$ 800,00 para estudar, uma coordenadora trans do programa e uma assessora jurídica”, ilustra o coordenador do Centro, Sérgio Cabral.

Assim como o Ambulatório TT, o Centro Municipal de Cidadania LGBT comemora três anos de existência. O objetivo do Centro é levar cidadania para a população LGBT no âmbito do município de Natal. “Avançamos enquanto Prefeitura e avançamos enquanto equipamento. E o centro nasceu dos movimentos sociais e das Conferências Municipais e Estaduais de Cidadania LGBT, concretizado pela gestão do prefeito Álvaro Dias. Avançamos mesmo desde o aluguel social para os LGBT’s, que estão em situação de violência, até o programa TransCidadania, implantado neste governo, em parceria com o Ministério Público do Trabalho. Nós trabalhamos permanentemente com 30 bolsistas que ganham uma bolsa mensal de R$ 800,00 para estudar, uma coordenadora trans do programa e uma assessora jurídica”, ilustra o coordenador do Centro, Sérgio Cabral.

De acordo com o gestor, Natal é uma das capitais que tem os três equipamentos direcionados à população LGBT do município, que inclui, ainda, o Conselho Municipal LGBT. “Nós estamos localizados em um local privilegiado da cidade e de fácil acesso. Foi essa a recomendação do prefeito. Nós somos um órgão articulador e trabalhamos em rede com várias secretarias do poder público municipal e estadual. Acolhemos o usuário desde a violência que ele sofre até a cessão de cestas básicas para quem está em vulnerabilidade social, além do aluguel social e também na orientação da retificação do nome social, que é a nossa maior demanda. Nós orientamos a população LGBT a adotar todos os passos para fazer a retificação do nome. Em suma, oferecemos condições para a pessoa exercer a sua cidadania”, assinala o coordenador. A pessoa LGBT pode entrar em contato com o Centro de Cidadania pelo telefone 3232.8075 para informações sobre os serviços do equipamento.

O Centro de Cidadania LGBT é gerido pelas secretarias municipais do Trabalho e Assistência Social (Semtas), de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes), da Saúde (SMS) e Igualdade Racial e Direitos Humanos (Semidh)