Quem mora no interior, principalmente na infância, a água era contada. Era luxo ter uma cisterna ou chamar o carro-pipa da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). Hoje, o Brechando conta um pouco das adutoras no Rio Grande do Norte. Destacando, inclusive, seu papel crucial na garantia do abastecimento de água em uma região marcada pela escassez.
As adutoras representam um marco na história do Rio Grande do Norte, surgindo como resposta às constantes crises hídricas enfrentadas pela população. O primeiro grande projeto de adutora no estado veio na década de 1959, durante um período de seca severa que assolou a região. Desde então, o governo estadual tem trabalhado incansavelmente para expandir e aprimorar a infraestrutura hídrica do estado.
Atualmente, o Rio Grande do Norte conta com uma rede abrangente de adutoras, que se estende por todo o território. Logo, atendendo às necessidades de abastecimento de água de diversas comunidades. Embora o número exato de adutoras possa variar ao longo do tempo, devido aos projetos de expansão e modernização. Estima-se que existam pelo menos uma dúzia delas em operação no estado.
Quais são as Principais Adutoras?
Entre as principais adutoras do Rio Grande do Norte, destacam-se:
- Adutora Monsenhor Expedito: Localizada na região Agreste do estado, esta adutora é responsável por fornecer água para várias cidades e comunidades da região, contribuindo significativamente para mitigar os efeitos da estiagem.
- Adutora Sertão Central: Essa adutora desempenha um papel crucial no abastecimento de água para as áreas rurais do Sertão Central, garantindo acesso ao recurso hídrico mesmo durante períodos de seca prolongada.
- Adutora Alto Oeste: Situada na região do Alto Oeste potiguar, esta adutora é essencial para suprir as necessidades de água das comunidades nas áreas mais áridas do estado.
Mesmo com as adutoras, a seca ainda é um assunto pertinente
As adutoras do Rio Grande do Norte desempenham um papel vital na segurança hídrica e no desenvolvimento socioeconômico do estado. No entanto, ainda há desafios a enfrentar, como a necessidade de investimentos contínuos em manutenção e modernização da infraestrutura, bem como a adoção de práticas sustentáveis de gestão dos recursos hídricos.
Tanto que ainda há a construção de poços e novas barragens para armazenar a maior quantidade de água possível.
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