Numa grande sala da Rampa, no bairro de Santos Reis, está com uma exposição temporária que reuniu várias artistas independente, mulheres, mães, LGBTQIAP+ e negras. Em diferentes manifestações de arte, como colagens, pinturas, esculturas, performances e experimentos, Encantarias mostra o mundo encantado, ainda mais mostrar que o sagrado, contemporâneo e as religiões de matriz africana podem andar de lado a lado. Além disso, a maior parte das artistas ainda trazem as suas vivências pessoais, sendo uma delas é a maternidade solo.
A sala traz de entrada uma breve explicação do que é “Encantarias” e apresentar as artistas. Por fim, cada parte era destinada a uma das autoras. Sem contar que uma das coisas interessantes foi o audiodescrição. Por mais que as pessoas utilizem apenas para pessoas com deficiência, as mulheres aproveitaram o espaço para explicar as cores, material e também o porquê das escolhas para chegar na parte final do trabalho.
Confira, portanto, as fotos do Encantarias a seguir:
Logo, o trabalho “Encantarias” traz à vida uma trama mágica, um tema que abraça feitiços, mandingas e tecnologias ancestrais que ressoam no presente e refletem o poder feminino e pessoal, das sete artistas potiguares: Púrpura, Catão, Aranha, Vallença Dias, Christalina, Sam e Aff Cogu.
Cada dinâmica é um feitiço que aproxima e conecta, revelando a riqueza da arte urbana contemporânea do Rio Grande do Norte. A exposição, portanto, vai até o final de agosto (28) e organizado pelo Aningas Crew, veja o Instagram delas aqui.
Sem contar que vale a pena conhecer os pontos turísticos da capital potiguar, como a Rampa, que foi um espaço de receber hidroaviões durante a Segunda Guerra Mundial. Inclusive, há uma exposição fixa que fala sobre este período. O espaço funciona de terça a domingo, gratuitamente, das 09h às 18h.