Quando pensamos em hotel antigo, rapidamente vem à mente o Hotel Reis Magos, demolido em 2019 e hoje é um grande terreno. Entretanto, tem outros hotéis do estilo arquitetônico modernista que já considerou artigo de luxo e hoje está em completo abandono. Estou falando do Hotel Samburá, que fica na rua Professor Zuza, próximo ao Espaço Cultural Ruy Pereira.
O espaço fica numa rua tão estreita que nem parece que existe um prédio grandioso entre o beco, no qual vamos contar a sua história neste post.
Sobre o Samburá
O Hotel Samburá ficou conhecido na década de 60 e 70 pelas suas confrarias e também por marcar em atividades pioneiras, além de um restaurante que era elogiado pela moderna gastronomia. O empreendimento foi administrado pelo empresário Firmino Moura, que inaugurou em 1965 e o seu investimento veio a partir de recursos privados.
O Hotel, com apenas seis apartamentos e seis quartos, localizava-se no pavimento superior do edifício Carlos Farache, situado na esquina da rua José de Alencar com a rua Prof. Zuza, na Cidade Alta.
Para se ter uma ideia da situação hoteleira de Natal, até dezembro de 1969, a capital possuía apenas três hotéis: Hotel Internacional dos Reis Magos, Hotel Samburá e o Grand Hotel Tirol. Dessa forma, os governos estadual e municipal empenharam-se em realizar durante a década de 1970 as obras necessárias, visando estimular o turismo em Natal.
O seu declínio começou em 1978, com a chegada da Via Costeira com seu primeiro hotel, o Natal Mar Hotel, e os empreendimentos seguintes, mais modernos cada vez mais.
Em 1984, foi inaugurado o primeiro hotel da Via Costeira, o Natal Mar Hotel, que foi construído inicialmente com 100 apartamentos e depois de inaugurado, com a alta taxa de ocupação que apresentava, foi ampliado para 149 apartamentos.
Com a inauguração do Natal Mar Hotel, a capital potiguar ganhou um entusiasmo pelo turismo na cidade e com isso houve maior divulgação.
Hoje, ele é um centro comercial e sem o luxo de antes
O Hotel Samburá agora é um Centro Empresarial que recebe escritórios dos mais variados tipos, desde sede de sindicato até consultórios médicos. Mas, a falta de manutenção faz com que o prédio tenha uma aparência de completo abandono.
Entretanto, o prédio não foi tombado pelos órgãos públicos federal ou estadual.
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