O Cerveja com Dados está de volta e em sua terceira edição vai ter três palestras no qual mostram a importância de utilizar dados para pesquisa e dentre outras atividades. O evento vai acontecer no próximo sábado (30), no Jerimum Hackerspace, a partir das 16 horas.
Idealizado pela Escola de Dados, o evento prioriza o contato informal entre palestrantes e público. Por isso, adota a metodologia “palestras relâmpagos” para estimular a interação. Após as apresentações, a ideia é continuar a conversa numa mesa de bar para aumentar a rede de contatos, tirar dúvidas ou até propor parcerias. É um happy hour de dados. Os dados ficam por conta dos palestrantes. A cerveja é por conta de cada participante.
Dados? São códigos malucos. Calma, jovem, vamos te explicar melhor:
O valor simbólico atribuído a qualquer elemento é um dado. Exemplo: seu nome ou seu número da lista de chamada na escola. Quando isolado, o dado não tem relevância. Quando ganha um contexto ou um propósito (organizar estudantes em ordem alfabética ou ordem de matrícula de uma determinada turma), o dado se torna uma informação. Note que dados podem ser números ou palavras também. Eles geralmente tem origem num registro ou ocorrência. Sim, uma lista de chamada é um registro.
Dados abertos são assim definidos quando podem ser acessados, retrabalhados e redistribuídos por qualquer pessoa ou instituição, sendo necessária apenas a atribuição da fonte original e que sua redistribuição seja sob uma licença aberta.
Mas, o que fazer com isso? Um estudo da consultoria de negócios Mckinsey mostra que a abertura de dados pode gerar entre US$ 3 e 5 bilhões anualmente em sete setores da economia global: educação, transporte, bens de consumo, eletricidade, gás e óleo, saúde e produtos financeiros.
Do ponto de vista do Estado, a abertura de dados governamentais não só propicia ferramentas tecnológicas de combate à corrupção, como também otimiza a participação social. Com dados sobre políticas públicas, cada cidadão pode avaliar quanto é gasto, quantas pessoas são atendidas e qual o serviço prestado no seu município e compará-lo com o município vizinho ou um de mesmo porte por exemplo.
Ou seja, benefício para empresas e Estado.
Para confirmar a presença no evento é só clicar neste link. Confira as palestras a seguir:
Suicídio e os dados – o que acontece no Brasil?
Rodrigo Silva: engenheiro de Computação pela UFRN, especialista em Big Data pelo IMD/UFRN e mestrando em Gestão e Inovação em Saúde EBSERH/UFRN. Nos últimos 6 anos vem atuando como pesquisador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) na área de análise de dados e desenvolvimento de sistemas para saúde. Foi diretor de TIC na Secretaria Municipal de Saúde de Natal/RN e integrou cooperações técnicas com as Escolas de Saúde Pública de Harvard (USA) e Andaluzia (ESP), Universidade de Lorraine (França), Universidade de Athabasca (Canadá), com a Fiocruz, EBSERH, OPAS e Ministério da Saúde.
O Brasil tem excesso de deputados? Uma análise comparativa.
Flávio Queiroz: mestre em Ciência Política (UFPE) e Analista de Planejamento e Gestão (IBGE). Possui mais de dez anos de experiência nas áreas de coleta de dados, suporte logístico e disseminação de informações das pesquisa do IBGE.
Viaje com a Uber na maionese dos dados: a imaginação é o limite.
Gisliany Alves: mestranda na área de Engenharia Elétrica e de Computação na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), interessada em ciência de dados e em machine learning. Além de entusiasta dos dados, é servidora pública atuante no ramo do desenvolvimento de sistemas web na Assembleia Legislativa do RN.
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