Em 15 de novembro de 1889, ocorreu a Proclamação da República Brasileir. Há 130 anos houve um golpe de Estado político-militar, que instaurou a forma republicana presidencialista de governo no Brasil, encerrando a monarquia constitucional parlamentarista do Império e, por conseguinte, destituindo o então chefe de estado, imperador D. Pedro II, que em seguida recebeu ordens de partir para o exílio na Europa.
A proclamação ocorreu na Praça da República, no Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca, destituiu o imperador e assumiu o poder no país, instituindo um governo provisório republicano.
Mas, como foi a proclamação da República do RN? Assim como em outros estados brasileiros, a Proclamação da República ocorreu no Rio Grande do Norte sem muitas festividades. A vitória da campanha republicana no estado só foi confirmada no dia seguinte, quando José Leão Ferreira Souto assinou um telegrama destinado do Partido Republicano. Em 17 de novembro de 1889, Pedro Velho toma posse como primeiro governador do estado, no entanto, permaneceu no cargo durante um mês. Em 1892, Pedro Velho foi eleito deputado federal pelo Rio Grande do Norte.
Aqui está o link explicando um pouco sobre quem é Pedro Velho.
No novo regime republicano, o Rio Grande do Norte, assim como os outros estados do Brasil, foi dominado pelo sistema oligárquico. A primeira oligarquia foi inaugurada no estado pelo governador Pedro Velho. Em oposição a esse regime, insurgiu a figura do capitão José da Penha Alves de Souza, que foi responsável por promover a primeira campanha popular no estado. Tentou, inclusive, lançar a candidatura de uma pessoa que não conhecia o Rio Grande do Norte e nem tinha o desejo de governá-lo: o tenente Leônidas Hermes da Fonseca, filho do presidente da República da época; por esse motivo, José da Penha foi morar no Ceará, onde foi eleito para o cargo deputado estadual.
Com a Proclamação, Pedro Velho passou para o paulista Adolpho Gordo, que se tornou governador do Rio Grande do Norte. Dirigindo-se a Natal, tomou posse em 6 de dezembro de 1899, substituindo Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, mas ficou no cargo poucos meses. Em 8 de fevereiro de 1890, passou o governo a Jerônimo Américo Raposo da Câmara e em seguida candidatou-se e foi eleito deputado por São Paulo à Assembleia Nacional Constituinte.
Em um intervalo de 1 ano, o Rio Grande do Norte teve quatro governadores até o retorno de Pedro Velho em 1820, que só ficou por dois meses e essa instabilidade durou toda a gestão de Deodoro da Fonseca, visto que antigamente os governadores eram nomeados pelos presidentes.
Até chegar em 1891, quando Deodoro da Fonseca tentou dar um golpe no país, que surgiu a Junta Governativa Potiguar, onde o estado era gerido por três pessoas Francisco de Lima e Silva, Nascimento de Castro e Joaquim Ferreira Chaves.
A Velha República foi encerrada com Juvenal Lamartine, que ficou no cargo entre 1928-1930, quando começou a Era Vargas. E foi assim a Proclamação da República no RN.
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