O termo Hackathon pode parecer estranho, mas é uma atividade que está crescendo no mundo todo e está começando a ser realizado em Natal. O termo é a união das palavras inglesas ‘Hack’ e ‘Marathon’, que significam, respectivamente “Aceder” e “Maratona”. Sim, é uma corrida de pessoas das mais diversas áreas possíveis para que se tenha acesso a solução de um problema utilizando a tecnologia e conhecimento empíricos. Grandes empresas, incluindo a Rede Globo, já realizaram ações de Hackhaton.
O termo parece ter sido criado em junho de 1999, nos Estados Unidos, por desenvolvedores de OpenBSD, durante um encontro de 10 desenvolvedores para criar uma nova criptografia. A diferença entre Hackathons e as simples Maratonas de Programação é que Hackathons têm temas específicos, números de participantes, regras de apresentação dos resultados e regulamentos a respeito da utilização desses projetos, já as Maratonas de Programação são mais focadas em desenvolvimento de código sem a proposta de solução de um problema e geralmente acontecem em apenas um dia.
As pequenas marotanas aqui no Rio Grande do Norte deram início quando houve a Campus Party na cidade. Mas, agora a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) também está realizando o seu próprio evento.
IMD faz um Hackaton em parceria com o Ministério Público
Através do Instituto Metrópole Digital com o Ministério Público do Rio Grande do Norte, a Hackfest MPRN vai acontecer entre 18 e 20 de julho. Trata-se de uma maratona de programação voltada para a criação de projetos tecnológicos de combate à corrupção, com a intenção de disponibilizar aos órgãos de fiscalização novas ferramentas de trabalho.
O evento vai acontecer na sede do IMD e contar com a participação de profissionais do Instituto na orientação das atividades dos grupos que vão participar do Hackfest. A comissão julgadora da competição também contará com um representante da Universidade. Conta com uma premiação total de R$ 10 mil para os três melhores projetos, cujas esquipes ganhadoras terão um mês para desenvolver a ideia. As inscrições vão até 5 de julho, totalmente gratuitas, e podem ser feitas neste endereço eletrônico. É necessário inscrever-se em cada uma das atividades do evento da qual se deseje participar.
O número de vagas para participar do evento é limitado, sendo a escolha dos inscritos definida de acordo com a ordem de cadastro dos interessados. Uma coisa importante é lembrar que não precisa ter conhecimento de programação para entrar na competição. Por isso, é normal uma equipe ser formada não só por programadores, mas também por filosófos, jornalistas, administrador, empresários e dentre outras áreas.
Em paralelo à maratona, acontece uma programação com painéis e palestras sobre corrupção, finanças públicas, transparência e controle, com nomes de todo o Brasil, como é o caso da diretora de operações da Transparência Brasil, Juliana Sakai, e o Editor de Dados do jornal O Estado de São Paulo, Daniel Bramatti. Haverá também atividades lúdicas para o público geral, fomentando a educação cívica por meio de gamificação.
O evento é inspirado em uma iniciativa do Ministério Público da Paraíba, iniciada em 2016, e que possui três edições realizadas naquele estado. Com o sucesso, o hackton passou a ser replicado em outras unidades da federação e chega agora do MP do Rio Grande do Norte, em sua primeira edição.
Para mais informações sobre a programação e o edital de inscrição, basta acessar o site do Hackfest MPRN, clicando aqui.
Todo tipo de assunto pode surgir no Hackaton
Hoje tem se tornado comum utilizar hackathons como competições para a solução de problemas reais de instituições, empresas, escolas e até de casais com problemas em seu relacionamento. As hackathons hoje além de reunirem os hackers de programação, tem contado com hackers sociais, hackers de negócios, hackers de design, dentre outros tantos tipos de de hackers com diferentes habilidades que tem se reunido para porém solucionarem os mais diversos problemas.
Essas competições tem sido executadas por ecossistemas de inovação país a fora para gerarem soluções mais econômicas e gerarem o nascimento de startups. Para ser considerado uma hackathon é necessário que o evento tenha um desafio a ser resolvido, que os dados fornecidos sejam reais e que seja disponibilizado um grupo de mentores que tenham conhecimento em negócios, designe, desenvolvimento (Hardware ou software) e alguém que tenha experiencia e/ou conhecimento na área do problema.
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