A Revista Tabu, publicação elaborada semestralmente por alunos do segundo período do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), iniciou uma campanha para arrecadar doações para pessoas que vivem em situação de rua em Natal, mais precisamente na região do Baldo, no qual perderam muitos perteces com as últimas chuvas. A iniciativa surgiu a partir da apuração de uma das reportagens que será veiculada na quarta edição da Tabu, a ser lançada no final deste semestre.
A prioridade é arrecadar lençóis, cobertores, roupas, materiais de higiene pessoal e calçados. Para a instituição Toca de Assis, que atende, mensalmente, pessoas em situação de rua para banho, corte de cabelo, higiene das unhas, curativos e almoço, a maior necessidade no momento são chinelos de borracha números 40 e 42.
O público-alvo da Revista são os grupos minoritários do município de Natal e região metropolitana, podendo atingir outros leitores em potencial, por estar hospedada na plataforma ISSUU e divulgada nas redes sociais Facebook e Instagram. Também interessa à Revista ser lida por estudantes de Jornalismo do estado e de outras regiões, uma vez que se trata de um veículo laboratório, ou seja, um espaço de exercício da prática jornalística e de troca de experiências.
Quem quiser colaborar, pode deixar as doações numa caixa instalada no térreo do Departamento de Comunicação Social (Decom) da UFRN, até 21 de junho. No dia do lançamento da Revista, programado para 18 de junho, às 17h30, no Auditório 1 do Decom, os participantes também poderão levar suas doações.
O trabalho é coordenado pela professora Janaína Barcelos, do Decom, que leciona o componente curricular Laboratório de Planejamento e Pesquisa em Jornalismo, responsável pela elaboração da Revista Tabu. A publicação busca ser um espaço em que a defesa da democracia e dos interesses coletivos seja a principal pauta de discussão e foco da abordagem jornalística. Como princípio editorial, a publicação procura lutar pela ampliação de vozes das camadas sociais historicamente silenciadas e se dispõe a oferecer maior abertura para debates que fogem da abordagem convencional dos veículos tradicionais de informação.
Deixe um comentário